Sunday 30 May 2010

Sistema Imunitário

SISTEMA IMUNITÁRIO – ESSE GRANDE e ILUSTRE DESCONHECIDO ;-)


Cenas da vida de um pai/mãe:

“Mãe” – Sr. Doutor tenho o meu pequenino cheio de expectoração. Qual o remédio que lhe posso dar?

“Pai” – Querida, a nossa pequenina anda cheia de tosse e deve estar para aí com uns 38 de febre! Temos que ir com ela ao médico para lhe receitarem um antibiótico que de outra maneira isto não passa.

“Avó” – Filha, os meninos andam cheios de tosse. Deve ser daquelas viroses que apanham no colégio! A ver se lhes fazes um xarope daqueles com cenoura e açúcar. Depois se não passar dá-lhes “Bissolvon” que é o que eu vos dava quando tu eras pequena e a tosse não passava.

“Educadora” – Papás, o Carlinhos hoje teve 38,5º febre e démos-lhe o medicamento para baixar a febre. Sugerimos uma consulta ao médico para sabermos o que se passa de errado. Obrigada.

“Mãe” – Hoje a minha filha estava com febre. Aguentei até aos 39º porque dizem que a febre é nossa amiga mas aí já não consegui aguentar mais e tive que lhe dar algo para baixar a febre. Tenho muito medo da febre porque a minha mã disse-me que eu tive convulsões quando era pequena por causa de um ataque de febre!

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Com certeza que todos os pais já passaram por pelo menos uma destas cenas.

Em três gerações (90 anos) passámos de um extremo – em que pouco ou nenhum acesso havia à medicina hospitalar, toda a gente sabia fazer “mezinhas” para curar quase tudo e havia confiança no poder de cura corpo porque “não havia outro remédio” mas também porque a doença era enfrentada com mais tranquilidade – para o extremo em que qualquer tosse ou espirro é motivo para vaticinar uma mais que certa constipação e o recurso a um medicamento de farmácia; em que temos a certeza que sem os medicamentos “não nos safamos” - .

Entregamos a responsabilidade do nosso bem-estar a psicólogos, psiquatras, ao governo, à entidade patronal e a dos nossos filhos indubitávelmende aos médicos que rigorosamente devem analisar periodicamente os nossos rebentos para verificar se tudo está bem e onde corremos, sem questionar nem tão pouco ponderar, a fazer “tudo o que o doutor mandou”.

Sendo filha de enfermeira e tendo algum à vontade com medicamentos, hospitais e afins, desde adulta que me habituei a ler as bulas antes de tomar qualquer medicamento; e sim esta era a única forma através da qual questionava o que respeitava à minha saúde pois tudo o resto eram “vacas sagradas”. E foi a ler uma bula que pela primeira vez me senti aborrecida com o facto de um médico dermatologista me ter receitado para uma espécie de acne pouco grave que tive no rosto um medicamento que comprei e mandei para o lixo ao ler a extensa e grave lista de efeitos secundários e que incluía inclusive fazer análises para ver como estavam os indicadores do fígado e não poder apanhar Sol durante 6 meses!!! Nesse momento percebi que os médicos não eram deuses, mas pessoas como nós que devíamos ter como aliados mas que, em último caso, quem era responsável pela minha saúde devia ser eu.

E assim continuei até ao momento em que fui mãe, e em que a insegurança me assolava no que respeitava à saúde da minha filha. Com o tempo e algumas leituras e conversas aprendi a observá-la e a escutá-la, passei a tentar recorrer ao máximo à medicina homeopática mas continuava sem saber o que fazia o meu, o seu, o nosso corpo todos os dias a todo o momento para nos defender dos diversos tipos de tentativas de intrusão a que estamos sujeitos 24 horas por dia.

Já depois dos 30 e depois de ser novamente mãe descobri finalmente o quão poderoso é o nosso corpo e o quanto nos devemos responsabilizar por o ajudar nesta sua tarefa diária de defesa – a 100%. Isto é tanto mais verdade quando falamos de crianças e bebés que estão literalmente a construir (ou debilitar) o seu sistema imunitário com a nossa ajuda e a das pessoas com quem decidimos (ou não) e com o nosso assumir de responsabilidade (ou não) partilhar a sua qualidade de vida ;-) . Se estamos sempre a dizer que acima de tudo o que deve sempre haver é Saúde, desafio-te a tornares-te responsável (responsabilidade = capacidade de responder), capacitad@ para responder à Saúde dos teus filhos e à tua própria saúde. Como o conhecimento (seja ele intrínseco ou adquirido) é o aliado por excelência da capacitação, escolhi partilhar alguns textos sobre como funciona o nosso sistema imunitário. ;-)

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1.

O nosso corpo está 24 horas por da a filtrar e expulsar elementos estranhhos que “teimam” em querer passar a fazer parte da nossa própria “colónia de bicharada”.

Para esta grande tarefa contamos, 24 horas por dia com :

Barreiras primárias

Físicas:

pelos das narinas e mucosas

pele

Químicas (produzidas pelo organismo)

saliva

gordura da pele (glândulas sebáceas)

cera do ouvido

muco presente nas mucosas e no trato respiratório

ph vaginal

ácido clorídrico do estômago

flora intestinal

Dinâmicas (participam na expulsão de substâncias indesejada):

movimentos peristálticos (toxinas, resíduos da digestão, excessos alimentares)

suor ( toxinas químicas e de metais pesados)

lágrimas (toxinas)

tosse (muco ou corpos estranhos)

espirros

http://www.netprof.pt/biologia_geologia/ppt/Imunidade_files/frame.htm

http://www.brasilescola.com/doencas/tosse.htm

http://pt.wikilingue.com/es/Barreiras_biol%C3%B3gicas

http://pat.feldman.com.br/?p=1403

http://www.ahealthyme.com/topic/childfever



Barreiras Secundárias

Fagocitose (glóbulos brancos devoradores de partículas estranhas)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitose

Um litro de sangue humano contém cerca de seis mil milhões de fagócitos.



Barreiras Terciárias

Linfócitos - glóbulos brancos que produzem o anti-corpo (imuniglobulina) para cada tipo específico de invasor viral e/ou bacteriano (imunidade adquirida) e que eliminam células danificadas (imunidade inata).

http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/2974

http://www.americanacupuncture.com/immunity.htm#CIW


Leucócitos - glóbulos brancos presentes no sangue, linfa, órgãos linfóides e vários tecidos conjuntivos, com a função de combater microorganismos causadores de doenças por meio de sua captura ou da produção de anticorpos.



2.

Quando algum intruso passa as barreiras primárias, os principais actores do sistema imunitário são os glóbulos brancos.

Os glóbulos brancos são produzidos na medula óssea e preparam-se para a sua função uns nessa mesma medula e outros no Timo, originando diferentes tipos de glóbulos brancos.

O Timo é o grande professor dos glóbulos brancos formando grupos especializados para cada tipo de intrusos!

A partir daqui, toda a nossa estratégia de defesa passa pelo sistema linfático, para o qual contribuem:

O baço – o maior dos órgãos linfáticos. Controla, armazena e destrói células sanguíneas também as produzindo, sobretudo nas crianças. Produz e espalha glóbulos brancos. É um dos grandes promotores do bom funcionamento do sistema linfático.



O sistema linfático - um complexo sistema de vasos (a rede de águas) e gânglios linfáticos (as estações de tratamento da linfa) que têm a função de transportar e filtrar a linfa. A linfa é um líquido que contém glóbulos brancos e que vai drenar e limpar o líquido onde as nossas células estão mergulhadas e que as alimenta.

Existem também agrupamentos de tecido linfático que protegem certas membranas mucosas para patrulharem pontos estratégicos de entrada ou passagem como é o caso das amígdalas (que patrulham o que ingerimos e inalamos), dos adenóides (que patrulham o que inalamos e as secreções dos seios perinasais), das placas de peyer (que patrulham o que passa no intestino - sobretudo no delgado) e do famoso apêndice (que patrulha a passagem do intestino delgado para o grosso).

Acresce dizer que Timo (vem da palavra grega “thymus” que significa energia vital.



O QUE AJUDA O SISTEMA IMUNITÁRIO QUANDO HÁ INFECÇÕES VIRAIS E/OU BACTERIANAS:

Como complemento a este sistema de defesa do nosso corpo (que está em funcionamento constante), temos mais um grande aliado em processos mais complexos: A FEBRE

A Febre tem sido vista como um grande mal a combater a grande custo. Só com o verdadeiro conhecimento poderemos ultrapassar este medo que tanto mal tem trazido, sobretudo, ás nossas crianças pelo desconhecimento dos pais e ao fantástico marketing dos nossos dias!

Hipócrates disse : “Dê-me febre, e posso curar todas as doenças”

Não, não era tonto nem estava mal informado J. Este senhor sabia bem que quando a temperatura do nosso corpo aumenta (acima de 38 graus) a maior parte dos vírus e bactérias perde vitalidade sendo mais facilmente destruídos pelos glóbulos brancos.

A febre é causada por elementos pirogéneos (indutores da febre) e que podem ser internos ou externos. Os externos são por exemplo a LPS que é um componente da “pele” das bactérias. Os pirogéneos internos são fabricados pelos fagócitos.

Estes elementos são detectados pela glândula Hipófise (situada num local do cérebro denominado Hipotálamo) que despoleta a febre assim activando o nosso sistema imunitário criando no nosso corpo um meio “desagradável” para os invasores. A temperatura sobe até ao valor que o nosso corpo considera que deva subir de modo a proteger o corpo daquele invasor específico.

A febre e o mal estar que nos traz também ajudam a reduzir o nosso funcionamento corporal ao mínimo indispensável de modo a concentrar todas as forças no combate à doença!

Se estivermos saudáveis e dispostos o suficiente para deixar as coisas chegar a este ponto, os mecanismos geradores de calor poderão incluir:

Tremores (aumenta a temperatura do corpo)

A hormona TRH (estimula a tiróide, adaptando através desta o metabolismo do corpo à situação actual)

Vasoconstrição (produz arrepios que produzem calor) & supressão do suor.

Uma verdadeira sinfonia de respostas coordenadas respondem à febre

Os benefícios da febre

Mais anticorpos – a febre aumenta mais a produção dos anticorpos do que qualquer remédio químico.

Mais glóbulos brancos.

Mais “interferon” é produzido (um outro “bom moço” do sistema imunológico, que bloqueia os vírus de se espalharem pelas células saudáveis).

Aumento da temperatura corporal, o que efectivamente mata micróbios. (A maioria dos vírus e bactérias efectivamente crescem melhor abaixo da temperatura corporal, é por isso que eles gostam dos nossos narizes gelados no Inverno). Papás não são os vossos filhos que estão pedindo um antipirético para baixar a febre, são os germes!

Alguns profissionais de saúde comparam o medo dos sintomas de febre com o medo que sentimos quando vemos uma luz diferente acesa no painel do carro. A luz diz que há algo errado, mas apagá-la simplesmente não resolve o problema que a fez acender. Baixar a febre é como apagar a luz do painel sem resolver o problema que a fez subir. O correcto é resolver o problema, desta forma a luz apaga-se automaticamente. Os pais deveriam questionar-se de que modo podem analisar os sintomas dos seus filhos de forma lógica e racional como eles analisam o problema com a luz do carro: será que nós realmente queremos suprimir os sinais de alerta do nosso organismo?

No caso da febre, o sinal de alerta é muito mais uma ajuda na defesa da doença do que a fonte de doença propriamente dita.

O medo da febre é uma questão social e cultural que está muito ligada ao medo das convulsões que alguns estados febris provocam nalgumas crianças (2% a 5% das crianças entre os 6 meses e os 5 anos).

Mas afinal o que é, o que provoca e quais os perigos de uma convulsão febril?

Uma convulsão é um fenómeno que gera uma descarga eléctrica no cérebro (sincronização anormal da actividade eléctrica dos neurónios). Até hoje não há explicação médica para o que provoca as convulsões febris. Sabe-se apenas que as convulsões febris estão relacionadas com factores genéticos associados a uma imaturidade cerebral característica dos primeiros anos de vida. Uma convulsão febril está mais relacionada com uma variação brusca da temperatura corporal (mais frequentemente aumento mas também diminuição) do que com uma febre alta em si. Quando acontecem, as convulsões normalmente aparecem durante a fase inicial da subida da temperatura corporal .

http://www.arsalgarve.min-saude.pt/pais/iframe/convulsoes.htm

http://casbrito.wordpress.com/2010/04/04/a-febre-nao-e-o-bicho-de-sete-cabecas/

http://www.nacersano.org/centro/9256_10071.asp

http://maternasp.wordpress.com/2008/09/19/febre-que-bicho-e-esse/


Sim, assistir a uma convulsão é uma visão assustadora mas manter a calma e acompanhar a criança é importante. Há muita informação que pode ser consultada a este respeito para os pais que assim se sintam mais tranquilos.

Voltando ao tema da Febre:

Durante um episódio de doença/ febre é aconselhado:

consumo de alimentos de fácil digestão e muitos líquidos (água, infusões ervas - a camomila é uma boa ajuda - sumos fruta natural)

descanso (respeitar a opção da criança de descansar) ou brincadeiras suaves (se a febre for alta muito provavelmente a criança quererá mesmo dormir ou descansar)



MITOS E FACTOS SOBRE A FEBRE

Conceitos descontextualizados sobre a febre são actualmente um lugar comum. Receios sobre a perigosidade da febre normal causam hoje em dia grande stress aos pais. Deixe que os seguintes factos ajudem a colocar a febre na sua perspectiva real conhecendo os seus reais perigos e valores de alarme.

MITO: O meu filho está quente por isso deve ter febre

FACTO: As crianças podem ficar quentes por muitas razões como por grandes brincadeiras que “exigam” esforço físico, chorar, sair da cama quente ou estarem ao ar livre num dia quente. O seu corpo está a libertar calor e a temperatura da pele deve voltar ao normal nos 10 a 20 minutos seguintes. Após este tempo, cerca de 80% das crianças que permanecem quentes e têm comportamento de “doentes” (queixosas, prostradas, sensíveis, diarreia, falta apetite, etc …) estarão realmente com febre. Se quiser confirmar a febre verifique que a temperatura da criança com o termómetro estará acima de :

38º para os termómetros rectais, de ouvidos ou temporais

37.8º para os termómetros orais

37.2º para os termómetros de axila

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MITO: Todas as febres são más para as crianças

FACTO: A febre activa o sistema imunitário do corpo sendo um dos seus mecanismos protectores. A febre “normal “ pode apresentar valores entre os 37.8º e os 40ºC e geralmente é boa para as crianças doentes ajudando os seus corpos a combater as infecções. Utilize os seguintes parâmetros para definir o nível de febre da sua criança:

· 37.8°C a 39°C – febre baixa: benéfico. Tente manter a febre dentro destes limites. · 39ºC a 40ºC – febre moderada: benéfica· Acima de 40ºC – febre alta – causa desconforto mas é inofensivo· Acima de 40.6ºC – febre alta – alto risco de infecção bacteriana · Acima de 42ºC – febre muito alta – a própria febre é perigosa MITO: A febre causa danos cerebrais ou as febres acima dos 40ºC são perigosas

FACTO: Só temperaturas corporais acima dos 42° C pode causar danos cerebrais. A temperatura corporal poderá atingir este valor apenas em situações extremas.

MITO: Todos podemos ter uma convulsão febril (convulsão provocada pela febre)

FACTO: Só 4% das crianças têm convulsões febris

MITO: As convulsões febris são perigosas.

FACTO: As convulses febris assustam a quem assiste ás mesmas mas normalmente param em menos de 5 minutos. Não causam danos permanentes. As crianças que têm convulsões febris não têm riscos acrescidos de atrasos no desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem ou de terem convulsões sem febre .

MITO: Todas as febres precisam de ser medicadas.

FACTO: As febres necessitam de ser medicadas se causarem desconforto, o que geralmente só acontece com febres acima dos 39° ou 39.5° C.

MITO: Se não for medicada, a febre sobe continuamente.

FACTO: O nosso cérebro tem um termóstato que, geralmente, não permite que a febre em situações virais vá acima dos 40ºC ou 41º em situações mais complexas

MITO: Após medicada, a febre desaparece (temperatura fica abaixo dos 37.5ºC).

FACTO: Geralmente a medicação baixa 1 a 1.5ºC os valores da febre.

MITO: Se a febre não baixar então é uma situação grave

FACTO: A febre que não reage a medicação pode ser causada por vírus ou bactérias o que não está directamente relacionado com a seriedade da infecção.

MITO: Se eu conseguir baixar a febre então a infecção via-se embora

FACTO: A febre dura normalmente 2 a 3 dias até o corpo conseguir mandar a infecção embora. Não é possível acelerar este processo. A causa deste desentendimento é que, geralmente, quando a febre desaparece a criança já está numa fase de recuperação. No entanto é errado assumir que fazer a febre “desaparecer” antes deste tempo (o que é impossível) vai fazer a infecção ir também embora mais cedo.

MITO: Se a febre é alta então o caso é sério.

FACT: Se a febre é alta o caso pode ou não ser sério. Se a criança tem um ar doente ou muito doente então é muito mais provável o caso ser sério.

MITO: O número exacto da temperatura é importante.

FACTO: É a aparência da criança (se está a brincar, bem-disposta, prostrada, chorona, comunicativa, sem reacção, … ) que é realmente importante e não o número exacto da temperatura.

MITO: Entre 37.1° e 37.8° C é um estado de febre baixa.

FACTO: Errado, estas são variações normais da temperatura corporal. Febre baixa varia entre os 37.8ºC e os 39ºC

CONCLUSÃO: Lembre-se que a febre está a combater a infecção. A febre está do lado dos bons.

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Author and Senior Reviewer: Barton D. Schmitt, M.D.

Content Set: Pediatric HouseCalls Online

Pediatric HouseCalls Online

Fonte: http://www.thechildrenshospital.org/wellness/at_home/fever/fever_myths.aspx

& http://pemp.library.musc.edu/tree_docs/pem/FEVER_IN_CHILDREN.doc


http://www.whale.to/a/west8.html

(Recebido por e-mail através de Catarian Pardal)

Acupunctura e exercício



A acupunctura constitui o ramo terapêutico principal daquilo que, habitualmente, se designa por Medicina Tradicional Chinesa (MTC).
Nas últimas décadas têm surgido, na literatura científica, fortes evidências relacionadas com a eficácia do tratamento através da acupunctura em diferentes patologias, razão pela qual não pode mais ser ignorada pelos agentes da medicina dita ocidental. Com efeito, os resultados de investigações devidamente controladas consideraram que a acupunctura é uma forma de tratamento eficaz para várias afecções, nomeadamente a dor aguda e crónica, a hipertensão, a angina de peito, a cefaleia, a depressão, a asma brônquica, as náuseas e os vómitos pós-operatórios, a dor pós-operatória, a síndrome do túnel cárpico, a dismenorreia, a dor crónica pélvica e a disfunção motora após acidente vascular cerebral, entre outras.
Em reconhecimento da legitimidade crescente da acupunctura, nos Estados Unidos a Federal Drug Administration, em 1996, retirou as agulhas de acupunctura da categoria de "dispositivos médicos experimentais" e regulamentou a sua utilização. Posteriormente, em 1997, os National Institutes of Health realizaram uma conferência de consenso, com um painel de especialistas, para discutir as evidências científicas relacionadas com a acupunctura, tendo sido concluído que esta é um tratamento eficaz para várias afecções.
A acupunctura actua segundo mecanismos ainda não completamente elucidados. Entre estes, o mecanismo da analgesia (alívio da dor) - um dos principais efeitos da acupunctura, - está bem investigado e esclarecido, existindo literatura científica abundante sobre o assunto, factor que muito tem contribuído para a aceitação e integração da acupunctura à medicina convencional.
Os efeitos da acupunctura não se circunscrevem apenas ao sistema nervoso, uma vez que esta terapia produz, igualmente, a libertação de substâncias humorais, nomeadamente neurotransmissores, hormonas e outras substâncias químicas que circulam no sangue e no líquido céfaloraquidiano.
De facto, a acupunctura, à semelhança do que acontece com o exercício muscular, produz descargas rítmicas nas fibras nervosas, promovendo a libertação de neurotransmissores endógenos: substâncias importantes no controlo dos elementos da dor (sensoriais, afectivos e cognitivos).
Actualmente, a acupunctura é, cada vez mais, utilizada na medicina desportiva, por médicos e fisioterapeutas, como terapia alternativa no tratamento de contracturas musculares: uma das afecções mais frequentes em traumatologia desportiva. Com efeito, muitos desportistas apresentam frequentemente músculos com pontos dolorosos (pontos "gatilho"), que se apresentam encurtados devido a espasmo e contractura. Estes sintomas desaparecem, quando esses pontos são agulhados.
Foi proposto recentemente um modelo baseado na radiculopatia (neuropatia periférica que ocorre na raiz do nervo) como forma de explicar a acção da acupunctura através do seu efeito no sistema nervoso periférico (SNP).
Esta é uma abordagem mais contemporânea da acupunctura e em maior sintonia com os princípios neuroanatómicos da ciência médica actual. Segundo este modelo, essas várias condições, incluindo qualquer dor que acompanha um quadro clínico, melhoram quando a função normal se restabelece. Na sua perspectiva, a agulha é um simples instrumento, embora o único capaz, de ter acesso ao SNP para restaurar a função normal.
A acupunctura deve todas as suas possibilidades à agulha, o instrumento mais efectivo que existe para estimular o SNP, por meio dos receptores musculares. Um objectivo essencial do tratamento é promover o relaxamento dos músculos encurtados, efeito que a agulha consegue atingir com uma rapidez e precisão não vistos em nenhuma outra terapia. A agulha fina atravessa facilmente o tecido subcutâneo até chegar ao músculo, onde penetra afastando os tecidos e produzindo o mínimo de lesão.
Ao romper a membrana celular de fibras musculares individuais, produz mecanicamente uma breve explosão de potenciais de lesão, chamados de "actividade de inserção". A lesão que a agulha provoca também gera correntes duradouras (designadas de "correntes de lesão"), que são envolvidas na reparação e na regeneração ao longo de vários dias.
Deste modo, quando a agulha penetra num músculo encurtado, isso faz com que ele se relaxe, na maioria dos casos, em segundos ou minutos.
Paulo Santos - Professor Universitário

Saturday 29 May 2010

Conheça as alergias mais comuns e o tipo de tratamento


Por Barbara Bettencourt
fonte: http://activa.aeiou.pt/


Tipos de alergia:

As respiratórias
Os ácaros domésticos são a principal causa de alergias do aparelho respiratório, sobretudo no Outono e Inverno. Os pólenes das árvores são outro alérgeno comum na Primavera.



. Asma
Pode surgir em qualquer idade, mas é mais frequente na infância. Na maioria dos casos, aparece antes dos 5 anos. Estima-se que existam um milhão de portugueses asmáticos e a maioria (75% a 80%) sofre também de rinite.

Diagnóstico: É feito através da história clínica pessoal e familiar. Métodos complementares usados são os exames laboratoriais, testes cutâneos e provas funcionais respiratórias.

Sintomas: Crises recorrentes de falta de ar e tosse que aparecem de forma repentina, após constipações, exercício ou episódios de stresse, e com intensidade variável.

Tratamento: O objectivo é controlar a doença, o que implica que a medicação deve ser feita a nível preventivo. Usam-se broncodilatadores que melhoram o fluxo de ar nas vias respiratórias, e anti-inflamatórios, para reduzir a inflamação.

Prevenção: Evite o contacto com ácaros, mantendo a casa isenta de pó, e consulte os níveis de pólen no País em http://www.rpa.uevora.pt/.



. Rinite, sinusite e conjuntivite alérgica
A rinite é a alergia mais frequente. Afecta 2,5 milhões de portugueses, e mais de um terço tem também asma. É comum em crianças e pouco diagnosticada. 'Quando se negligenciam as queixas, deixa-se uma porta aberta para o pulmão, o que pode desencadear ou piorar a asma', alerta Morais de Almeida. Está associada à sinusite e à conjuntivite alérgica.

Sintomas: Na rinite, os mais comuns são: obstrução nasal, comichão, espirros e pingos no nariz, perturbações do sono e fadiga. Na sinusite, há uma inflamação da mucosa nasal, que condiciona a drenagem do muco. Na conjuntivite, os olhos ficam vermelhos, lacrimejantes, inchados e dão comichão. É desencadeada por ácaros, pêlos de animais e pólenes. Está associada à rinite sazonal, pelo que os sintomas se confundem.

Diagnóstico: Aplica-se à rinite e sinusite a análise dos sintomas, através do exame do interior do nariz, procurando alterações típicas, como uma mucosa pálida. Podem fazer-se testes cutâneos e análises ao sangue para verificar o nível de anticorpos específicos, e que também se realizam em caso de conjuntivite.

Tratamento: Quando a rinite e a sinusite são intermitentes, pode ser suficiente recorrer a um anti-histamínico, que alivia os sintomas. Formas persistentes tratam-se com corticóides nasais, anti--histamínicos orais ou nasais. As vacinas reduzem a reactividade dos brônquios. Nas rinites sazonais, vacine-se antes da estação do pólen. A conjuntivite trata-se com anti-histamínicos orais e colírios. Evite lentes de contacto.



Alergias alimentares
São cada vez mas comuns e podem levar à morte. A culpa é dos alimentos processados e dos aditivos a que o nosso corpo não teve tempo para se habituar.
Mais de um milhão de portugueses sofre de alergias alimentares: 8% são crianças e 3% adultos. Muitas vezes confunde-se com a intolerância alimentar, mas enquanto na primeira o corpo desenvolve anticorpos em reacção a determinados alimentos, na segunda, 'o que existe é uma deficiência do organismo que não tem determinadas enzimas essenciais para digerir substâncias, como lactose ou o glúten', explica Cristina Santa Marta.
Alguns dos alimentos mais susceptíveis de causar alergias são ovos, caju, amêndoas, amendoim, nozes, chocolate, castanha, quivi, sésamo e caril.

Sintomas: Os mais ligeiros podem limitar-se a erupções cutâneas, urticária (edema dos lábios e da garganta), falta de ar, náuseas e diarreia. Nos mais graves, pode haver uma reacção anafiláctica, em que a inflamação da garganta é tão grande que impede a respiração, o que pode causar desmaios e até levar à morte. Nem sempre é preciso ingerir os alimentos, nalguns casos a simples inalação é suficiente.

Diagnóstico: Os testes sanguíneos detectam a presença de anticorpos e, por vezes, os cutâneos também podem ser úteis. Se bem que um resultado positivo nem sempre signifique que existe alergia, um negativo torna improvável a sensibilidade ao mesmo. As dietas de eliminação são outra forma de tentar identificar alérgenos. Implicam que se elimine todos os possíveis causadores da alergia, sendo depois reintroduzidos um de cada vez, até se identificar o responsável.

Tratamento: Nas crises agudas, administram-se anti-histamínicos e corticóides. Existem ainda kits de adrenalina de emergência para combater choques anafilácticos. Além destes medicamentos, não há tratamentos específicos e a solução é evitar os alimentos causadores de possíveis alergias.



Alergias cutâneas
Quer surjam na infância ou na idade adulta, causam muito transtorno, sobretudo quando não se consegue identificar as causas.



. Eczema atópico

Atinge 10% de portugueses e, apesar de ser muito frequente na infância, 'é cada vez mais uma doença de adultos', diz Mário Morais de Almeida. Geralmente, é provocada ou agravada por alérgenos, sobretudo ácaros, mas também pólen ou leite de vaca, ovo e frutos secos.

Sintomas: Nas crianças, manifesta-se como prurido, vermelhidão na face e pele seca nas dobras do corpo (joelhos, cotovelos), e nos adultos aparece como manchas vermelhas, que podem desaparecer ao fim de dias (agudas) ou durar anos (crónicas).

Diagnóstico: As análises ao sangue detectam anticorpos específicos das alergias e os testes cutâneos e de contacto tentam identificá-los.

Prevenção: Evite a acumulação do pó, use capas protectoras em colchões e almofadas, mantenha a pele hidratada, use roupa de algodão e evite a de fibras.



. Eczema de contacto
Neste caso, o eczema aparece claramente no seguimento do contacto com alérgenos e nas zonas do contacto. A maior parte são aos metais, como o níquel ou o crómio, e aos químicos das fragrâncias ou tintas. É mais frequente nos adultos.

Sintomas: As reacções a estas substâncias não são muito diferentes do eczema atópico. A inflamação surge 48 a 72 horas depois, bem como o prurido, vermelhidão na zona em questão.

Diagnóstico: A localização é o principal meio de diagnóstico. Depois, os testes de contacto permitem a confirmação.

Tratamento: Em ambos os eczemas, o tratamento passa por evitar o contacto com aquilo que provoca a alergia. Se isso não lhe for possível, por exemplo, por causa da sua profissão, podem ser administrados anti-inflamatórios corticóides e, nalguns casos, antibióticos.



. Urticária
Cerca de 80% da população tem pelo menos um episódio de urticária na vida. As causas podem ser diversas: ácaros, pólen, alimentos, medicamentos, picadas de insectos, plantas ou até infecções e stresse. 'Também são cada vez mais comuns os casos de urticária física, que surgem depois de estímulos como o frio, o calor ou o exercício, e desaparecem a seguir', diz a alergologista Cristina Santa Marta. Pode ainda ser um sintoma que, como a febre, remete para a existência de outras doenças. 'As causas nem sempre se descobrem e, nesses casos, a cura é difícil.'

Sintomas: Manchas avermelhadas e pápulas que causam comichão.

Tratamento: Os anti-histamínicos aliviam o prurido e reduzem a inflamação. Os corticosteróides devem ser reservados para casos mais graves, já que quando usados por mais de um mês têm efeitos secundários. Em metade dos casos costuma desaparecer naturalmente em dois anos.

Prevenção: O controlo do stresse pode ajudar a reduzir a frequência e gravidade das crises.



Soluções alternativas
As chamadas terapias não convencionais são especialmente eficazes em doenças crónicas e podem ser uma ajuda preciosa.


. Acupunctura
'Já é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde e não se questiona a sua eficácia na dor e nas alergias', garante o acupunctor Pedro Choy. 'O seu índice de cura é de 30 a 40% em adultos e de mais de 60% nas crianças, seja qual for o tipo de alergia. Não interessa se é respiratória, cutânea ou alimentar, porque a Medicina Tradicional Chinesa trata a causa, não os sintomas. E na maioria das vezes estas devem-se a alterações no rim. A tendência é genética, mesmo que só se manifeste aos 40 anos, e a poluição e o stresse são factores agravantes, pois enfraquecem o sistema imunitário', explica. Conte com um tratamento a longo prazo (30 sessões ao longo de um ano e meio, geralmente em conjunto com a fitoterapia, que consiste na administração de plantas medicinais). Também se usam técnicas auxiliares, como a massagem tui na, que pressiona com as mãos os pontos energéticos da acupunctura.


. Homeopatia e Naturopatia


Também são úteis na melhoria de sintomas alérgicos.
'Podemos receitar drenantes respiratórios e oligoelementos que ajudam a expelir toxinas, fortalecendo o terreno biológico', explica o homeopata e naturopata Luís de Jesus Silva. Mas, além disto, é sempre essencial melhorar a forma de se alimentar. Os malefícios de uma má alimentação podem aparecer anos mais tarde, muitas vezes sob a forma de doenças ou alergias de etiologia desconhecida ou auto-imunes', alerta. O presidente do Instituto de Macrobiótica de Portugal, Francisco Varatojo, também põe o enfoque na alimentação e garante já ter tratado os mais diversos tipos de alergias, de sinusites a urticárias. 'Na maioria dos casos, uma mudança de alimentação é suficiente para acabar com a doença ou, pelo menos, reduzir drasticamente os sintomas. A redução dos lacticínios e, nalguns casos, o combate ao excesso de acidez das mucosas do organismo (causado por uma alimentação incorrecta) pode ser suficiente para a cura', explica.


. Ioga
O tai chi e o chi kung podem ser úteis para combater o stresse, um factor agravante em muitas alergias. Funcionam à semelhança da fisioterapia da medicina convencional. A massagem shiatsu pode ajudá-la a fortalecer os sistemas linfático e imunitário. E é benéfica no tratamento de problemas respiratórios.


. Osteopatia
Pode ser útil no alívio de sintomas de asma e sinusite e contribui para o equilíbrio geral.

ONDE FAZER

Instituto Macrobiótico, Lisboa.
Tel.: 21 324 22 90. Orientação alimentar: €100 a 1.ª consulta, €75 as seguintes.
Acupunctura: a partir de €35.
Shiatsu: €45/sessão.
Chi kung: €35/mês 2x por semana.
Tai chi: €50 2x por semana.

Centro de Osteopatia e Naturopatia Jorge Indiveri, Oeiras.
Tel.: 21 442 3563. Primeira consulta €60. Seguintes a partir de €50.


Acupunctura. Clínicas Pedro Choy, Lisboa.
Tel.: 21 848 77 97/Porto: 22 606 35 77/Coimbra: 239 837 370. Primeira consulta €60 e €30 as seguintes.

Centro de Acupunctura, Amadora.
Tel.: 21 495 06 99. 1.ª consulta €60, €30 as seguintes. Tratamentos de fitoterapia a partir de €10.

Associação Portuguesa de Homeopatia. Tel.: 21 417 68 29.
http://www.homeopatia-aph.pt/.

Lirius Centro de Terapias Naturais, Cascais. Tel.: 21 482 12 24.
Shiatsu: €40/sessão.

Plano Nacional de Saúde 2011 – 2016 » Blog Archive » Opinião: Integração das Terapias Complementares


Monday 24 May 2010

A Melhor Explicação Animada que ja vi sobre Chakras!


Estes vídeos ajudam-nos a perceber e a visualizar melhor esse maravilhoso conjunto de canais de energia do nosso corpo que são os chakras


Exercício de libertação, purificação e protecção, diga em voz alta 3x:

“Eu Sou em ser de fogo violeta, Eu Sou a pureza que Deus deseja”

A Melhor Explicação Animada que ja vi sobre Chakras! Parte 3

A Melhor Explicação Animada que ja vi sobre Chakras! Parte 2

A Melhor Explicação Animada que ja vi sobre Chakras! Parte 1

" PRANAYAM "

O nariz tem um lado direito e um esquerdo; usamos ambos para inspirar e expirar.
Na verdade eles são diferentes: o direito representa o Sol, o esquerdo, a Lua.
Durante uma dor de cabeça, tente fechar a narina direita e usar a esquerda para respirar.Dentro de cerca de cinco minutos a dor de cabeça deve ir embora.
Se você se sente cansado, faça o contrário: feche a narina esquerda e respire pela direita. Num instante sentirá sua mente aliviada.
O lado direito pertence ao "quente" (Sol) por isso esquenta rapidamente, o esquerdo pertence ao "frio"(Lua)
A maior parte das mulheres repira com o lado esquerdo do nariz, então se resfriam rapidamente.
A maioria dos homens respira pela narina direita e isso os influencia.

Repare no momento em que acordamos, qual dos lados respira melhor , ou mais? Direito ou esquerdo?
Se for o esquerdo você se sentirá cansado. Então, feche a narina esquerda e use a direita para respirar, você se sentirá aliviado rapidamente.
Isso pode e deve ser ensinado às crianças, mas é mais efectivo quando praticado por adultos.
Um amigo costumava ter fortes dores de cabeça e sempre ia ao médico.
Houve um tempo em que sofria de dores de cabeça literalmente todas as noites,ficando incapacitado para estudar
Ele tomava analgésicos , mas não funcionavam.
Ele decidiu tentar esta terapia de repiração: fechava a narina direita e respirava pela esquerda.
Em menos de uma semana sua dor de cabeça foi-se. Continuou o exercicio por um mês.
Essa terapia alternativa natural, sem medicamentos é algo em que ele tem experiência.
Então, por que não tentar?

Namastê!

Monday 17 May 2010

PALESTRA DE CURA PRÂNICA


PALESTRA DE CURA PRÂNICA

Dia 21 Maio de 20101 - 21h00 - ENTRADA GRÁTIS

100%Zen – Colinas do Cruzeiro–Odivelas
Ministrada por Mônica Abad

Terapeuta Prânica e Instrutora do Institute for Inner Studies - Philipines

Contacto: 96 6379920


Mais informações:

12º Encontro de Reikianos

29/05/2010 - Sábado às 15h em Algés
Rua Damião de Góis, n.34- 1º Esq.1495-043 Algés

Contactar José Soares:
932060983
918428552
927144679
214115529

Curso de Cristaloterapia 1º Nível

Desde há milénios que os cristais são utilizados para terapias e para o restabelecimento do equilíbrio.
Os cristais funcionam através da ressonância e da vibração.
È possível obter benefícios com cristais para complicações comuns, uma vez que se tratam de remédios eficazes para primeiros socorros, especialmente quando são elaborados a partir de essências de gemas.
Alguns cristais contêm minerais conhecidos pelas suas propriedades terapêuticas.
O cobre, por exemplo, reduz o inchaço e a inflamação.
A Malaquite contém uma elevada concentração de cobre, que alivia as dores musculares e das articulações.
Os cristais são utilizados nas práticas médicas modernas.
Os xamãs e os terapeutas de cristais dos tempos antigos já estavam familiarizados com a capacidade que os cristais têm de concentrar vibrações de som e de luz num feixe, que era em seguida utilizado na terapia.
Rodar uma varinha de cristal na pele provoca uma compressão que liberta um feixe concentrado no órgão que se encontra por baixo.
Os antigos terapeutas também sabiam que enquanto alguns cristais são fontes de energia ou calmantes, existem cristais que tanto têm um efeito sedativo num órgão hiperactivo, como estimulam um órgão inactivo, como por exemplo a Magnetite.
Há cristais que curam rapidamente, podendo provocar uma crise de cura, enquanto outros produzem os seus efeitos de uma forma bastante mais lenta.
Se quiser lidar com a dor – um sinal de que algo não está bem no seu corpo – pode fazê-lo com os cristais. A dor pode resultar de um excesso de energia, de um bloqueio ou de uma debilidade.
Um cristal frio e calmo como o Lápis-lazúli ou o Quartzo Roséo tem um efeito calmante, enquanto a Cormalina tem um efeito estimulante, sendo o Quartzo Catedral excelente para o alivio da dor, independentemente da sua causa.
Os cristais são excelentes para lidar com dores de cabeça.
O Lápis - Lazúli desvanecerá rapidamente uma enxaqueca. Mas é necessário saber de onde provém a dor de cabeça.
Se for causada por stress, uma pedra de Ametista, Âmbar ou Turquesa colocada na sobrancelha aliviará a dor.
Se estiver relacionada com comida, deve-se utilizar uma pedra apropriada, que acalme o estômago, tal como a Pedra da Lua ou a Citrina.
Fonte: “A Bíblia dos Cristais” de Judy Hall
---///---
30/05/2010 - Domingo das 10h às 18h em Algés
Investimento 150€
Rua Damião de Góis, n.34- 1º Esq.
1495-043 Algés
Contactar José Soares:
932060983
918428552
927144679
214115529

Sunday 9 May 2010

Morangos importados de Espanha

É bom saber...
Desta vez, gostaria de vos falar do perigo dos morangos produzidos em Espanha fora de época. Dou-vos as informações (extraídas do artigo de Claude-Marie Vadrot em Politis de 12 de Abril de 2007) e a minha sugestão de como poupar a sua saúde, utilizando o seu poder de cidadão para combater este flagelo.
Depois, cada um é livre de tomar a sua própria decisão... e de ir ao mercado comprar fruta da época.

OS MORANGOS IMPORTADOS DE ESPANHA


Será que os morangos espanhóis cultivados em estufas são comestíveis?
A resposta é "NÃO"!
Há já alguns anos que encontramos nos pequenos supermercados e nas grandes superfícies toda a espécie de fruta que não é da época.
Todos nós sabemos - mesmo que por vezes façamos de conta que não estamos ao corrente disso - que o que é bom para a saúde é comer frutos e legumes da época.
Hoje vou falar sobre os morangos espanhóis... se é que na verdade podemos chamar "morangos" àquelas coisas vermelhas e enormes que mais parecem tomates... e cujo gosto - se é que o têm - é mais ou menos o dos tomates...
Mas se o único problema destes morangos produzidos em estufas fosse a falta de sabor, ainda nos podíamos dar por felizes...
Infelizmente, estes morangos apresentam outros problemas bem mais graves, a começar pelo facto de que o seu cultivo cobre cerca de seis mil hectares, dos quais uma grande parte alastra já ilegalmente pelo parque nacional de Doñana, uma extraordinária reserva de aves migradoras e nidificadoras da Europa - embora o poder regional a isso feche os olhos.
Para que estes morangos cheguem aos mercados europeus, devem ser transportados por camião e percorrer milhares de quilómetros.
Cerca de 16.000 camiões fazem os percursos por ano. A uma média de dez toneladas por veículo, esses morangos valem o seu peso em CO2 e outros gases nocivos ao ambiente e ao homem.
Mas os perigos desta agricultura não são só estes.
Sabe o leitor como é que estes morangos espanhóis são cultivados?
O morangueiro é uma planta vivaz que produz durante vários anos.
Contudo, os morangueiros destinados a esta produção em estufa fora da época são destruídos todos os anos.
Para dar morangos fora de época, as plantas produzidas in vitro são colocadas em frigoríficos no pino do Verão, a fim de simular o Inverno, o que activa a produção
.No Outono, a terra arenosa é limpa e esterilizada, e a microfauna destruída por meio de bromometano (brometo de metilo) e de cloropicrina.
O bromometano é um poderoso veneno proibido pelo protocolo de Montreal sobre os gases nocivos à camada de ozono.
A cloropicrina, composta de cloro e de amoníaco, não é menos perigosa, pois bloqueia os alvéolos pulmonares.
Os morangueiros são cultivados em terreno coberto por plástico preto e a irrigação inclui fertilizantes, pesticidas e fungicidas.
Quanto à água de irrigação, provém de furos artesianos - dos quais mais de metade já foram instalados de modo ilegal.
Tudo isto está a transformar esta parte da Andaluzia numa savana seca, provocando assim o êxodo das aves migradoras e a extinção dos últimos linces pardel, pois estes pequenos carnívoros (dos quais somente uma trintena deve subsistir ainda na região) alimentam-se de coelhos, animais também em vias de desaparecer.
Por outro lado, para arranjar lugar para os morangueiros, já foram arrasados pelo menos 2.000 hectares de floresta.A produção e a exportação destes morangos produzidos em Espanha começa um pouco antes do fim do Inverno e termina nos princípios do mês de Junho.
Os trabalhadores devem nessa altura voltar às suas casas ou exilar-se algures em Espanha.
Se contraíram doenças por causa dos produtos nocivos que respiraram, têm o direito de se tratar... à sua própria custa.
A maior parte dos produtores destes morangos espanhóis utiliza mão-de-obra marroquina, trabalhadores sazonais ou clandestinos, mal pagos e alojados em condições precárias.
Para se aquecerem à noite durante o Inverno, este trabalhadores queimam os resíduos dos plásticos que cobrem os morangueiros.
De qualquer modo, todos os anos no fim da época desta cultura, as cinco mil toneladas de plásticos utilizados serão levadas pelo vento, enterradas de qualquer maneira e em qualquer sítio, ou queimadas no local ...
Não será necessário dizer que nesta região da Andaluzia, onde prospera esta aberrante agricultura, as doenças pulmonares e de pele estão em franca progressão.
Quem se preocupa com isso?
Ninguém!
Por que razão os meios de comunicação não falam sobre o assunto?
Mistérios do que não é política e economicamente correcto...
Quando a região tiver sido completamente vandalizada e a produção se tiver tornado demasiado onerosa, os produtores transferirão tudo para Marrocos, país onde aliás já começaram a instalar-se...
Mais tarde, irão provavelmente para a China...
A população europeia ainda em vida encontrar-se-á doente ou no desemprego... mas feliz por comprar produtos baratos...
Que podemos fazer para combater este flagelo?
Cada um de nós é livre de agir em consciência e com conhecimento de causa: comprar ou boicotar a compra de qualquer artigo que não seja produzido em conformidade com as leis da natureza e/ou dos direitos humanos.
Todos podemos escolher fazer um boicote pessoal.
E se a maioria dos cidadãos assim procedessem, os grandes "tubarões" da economia seriam obrigados a mudar os seus métodos, sob pena de também eles porem em perigo a sua própria existência.
A escolha está nas mãos de cada cidadão!

Sunday 2 May 2010

"Carcinoma da Mama" por Dr. Nuno Abecasis


Posted By: Mafalda Rufino Matos

To: Members in APAMCM - Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama

ARTIGO "Carcinoma da Mama" por Dr. Nuno Abecasis

Carcinoma da mama: Problemas e oportunidades



O Carcinoma da mama é a doença oncológica mais frequente no sexo feminino, com uma incidência estimada de perto de 5000 casos/ano na população portuguesa.

A sua incidência está claramente relacionada com a existência e intensidade de estimulação estrogénica. É muito mais frequente no sexo feminino (a incidência no sexo masculino é cerca de 100 vezes menor), o risco aumenta proporcionalmente ao período de vida fértil da mulher (sendo maior quanto mais precoce a menarca e mais tardia a menopausa), aumenta também nas mulheres estéreis ou que têm o primeiro filho depois dos 30 anos, diminui com o número de gravidezes e partos e com o período de aleitamento materno, aumenta com o uso de anticonceptivos orais (menos nas pílulas de última geração que nas anteriores com maior carga estrogénica) e com a terapêutica hormonal de substituição. Por outro lado é evidente a existência de um risco familiar, estando a incidência aumentada nos familiares em primeiro grau das doentes com carcinoma da mama, sendo esse risco tanto maior quanto maior o número de pessoas afectadas numa determinada família e mais precoce a idade em que o diagnóstico é feito. No extremo deste espectro encontram-se situações de risco familiar muito aumentado na dependência de alterações genéticas conhecidas e identificáveis que condicionam risco de contrair carcinoma da mama superior a 75% até aos 50 anos nos portadores destas mutações.

Uma verdadeira prevenção do carcinoma da mama só é possível nestas últimas situações quando o diagnóstico da mutação patogénica é feita em familiares de doentes com carcinoma da mama em que a doença ainda não se manifestou. Acontece no entanto que estas situações não representam mais que 10% dos casos de carcinoma da mama na população.

Em relação à maioria das pessoas a única medida que conduz a uma alteração do prognóstico da doença é o diagnóstico precoce da doença, numa fase em que a eficácia dos tratamentos disponíveis permite assegurar taxas de cura da ordem dos 90%. A eficácia dos meios de diagnóstico precoce depende da intersecção de três vectores: a incidência etária da doença, as modificações das características do meio mamário com a idade da mulher e a disponibilidade, características técnicas e custo dos meios de diagnóstico. O carcinoma da mama como a maioria das doenças oncológicas tem uma variação quase exponencial da sua incidência com a idade, tornando-se esta mais frequente a partir dos 40 anos. Por outro lado com o envelhecimento da mama as quantidades relativas de tecido glandular e de suporte vai variando, tornando o órgão mais transparente aos Rx e com isso aumentando muito a acuidade da mamografia na detecção de alterações suspeitas de corresponder a manifestações precoces da doença. Com a disseminação geográfica dos equipamentos de mamografia e com ela a facilidade de acesso das populações a este meio de diagnóstico reúnem-se as condições para que seja viável a realização periódica de mamografias de rastreio nas mulheres entre os 40 e os 75 anos. Estes rastreios podem ter uma organização formal com base populacional em que todas as mulheres duma determinada população são regularmente convocadas para realizar mamografias de rastreio, situação que só se verifica nalgumas regiões do país, ou depender da iniciativa dos médicos de família ou ginecologistas assistentes que tomam a iniciativa de pedir regularmente estes exames. Em todo o caso a adopção destas medidas numa percentagem cada vez maior da população tem conduzido nas sociedades mais desenvolvidas, após um aumento inicial da incidência da doença resultante dum aumento do número de diagnósticos, a uma redução progressiva da mortalidade da doença, já que aumenta também a probabilidade de cura.

A par desta alteração do prognóstico quanto à vida resultante do diagnóstico precoce da doença outro benefício que o mesmo traz às mulheres que se submetem regularmente a mamografias de rastreio é a redução drástica das sequelas estéticas e funcionais do tratamento. Com o aumento exponencial de diagnósticos em fases precoces, geralmente infraclínicas, a abordagem terapêutica também se foi modificando com a introdução de protocolos de tratamento conservador em que a mastectomia (remoção completa da glândula) foi em muitas situações abandonada em favor de ressecções mais limitadas complementadas por radioterapia da mama restante, sem com isso comprometer o controle da doença. Estas técnicas têm vindo a ser progressivamente melhoradas com a integração de conceitos de cirurgia plástica no planeamento e execução destas ressecções (cirurgia oncoplástica) e com a melhoria técnica da radioterapia complementar permitindo resultados estéticos francamente melhores no fim do tratamento. A outra grande fonte de morbilidade pós tratamento do carcinoma da mama é a remoção dos gânglios linfáticos axilares necessária para controle regional da doença e estabelecimento de prognóstico e necessidade de tratamentos complementares. A precocidade do diagnóstico mamográfico de rastreio faz com que a probabilidade de metastização ganglionar axilar diminua significativamente. Por outro lado foram estabelecidas técnicas que permitem identificar e biopsar o primeiro gânglio no trajecto de drenagem linfática do tumor da mama (chamado gânglio sentinela). Sabe-se que se este gânglio não contiver células tumorais a probabilidade de estas existirem em qualquer outro gânglio axilar é extremamente baixa. Daí que se possa restringir a necessidade de remoção de todos os gânglios axilares apenas aos doentes que potencialmente beneficiam dela, poupando todos os outros (cerca de 80%) às sequelas funcionais, sensitivas e possível linfedema resultantes da cirurgia regional mais alargada.

É assim fundamental veicular junto das mulheres e seus médicos assistentes as vantagens da realização regular destes exames de rastreio de modo a conseguir uma cobertura populacional tão grande quanto possível, que acarrete a médio prazo uma mudança radical da realidade desta doença. A evolução dos números da mortalidade por carcinoma da mama na população portuguesa já demonstra a eficácia dos esforços daqueles que iniciaram os programas de rastreio mamográfico no nosso país.



Nuno Abecasis

Assistente Hospitalar Graduado de Cirurgia Geral

Membro da Direcção e Coordenador da Área Médica da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM)