Wednesday 28 January 2009

Plantas para purificar o ambiente


Existe uma grande variedade de plantas que podem ajudar-nos a manter um ambiente saudável no interior das nossas casas.
Um simples ramo de alecrim, por exemplo, vai criando uma atmosfera deleitosa e amiga da natureza humana.
Está comprovado que o grau de poluição no interior das habitações está a aumentar desmesuradamente, sendo uma das causas de várias doenças, nomeadamente das vias respiratórias.O uso de produtos de síntese, o fumo do tabaco e das velas, é algumas das causas do estado de saturação do meio ambiente. Na quadra natalícia aumenta-se o uso de velas e algumas de cores muito tóxicas.
Fumigações preparadas com plantas de aromas balsâmicos apresentam-se como uma boa solução.
A sua preparação é fácil.
Num recipiente de inox, de preferência com fundo duplo para economizar a água e a energia, introduzem-se três mãos cheias de folhas verdes e viçosas de rosmaninho branco, ou de alecrim em cerca de três litros de água. Leva-se ao lume para que ferva. Ao levantar fervura reduz-se a chama ao mínimo, de modo a manter um estado de ebulição suave durante cinco minutos.
Entretanto o aroma como uma neblina, vai criando uma atmosfera amável, dissipando os maus cheiros. Exerce também uma acção repelente contra alguns insectos, nomeadamente mosquitos e moscas.Para as pessoas com tendência para asma, a artemísia e o tomilho são as planta mais apropriadas.
Alecrim, gerânio, salva e mentas são as plantas mais indicadas para as crianças até aos seis anos, pois necessitam de aromas suaves, para criar um meio ambiente saudável e ameno.

Zélia Sakai

Fonte:Plantas Medicinais na Saúde e na Beleza

Sunday 25 January 2009

Informação importante!


MARAVILHOSA INFORMAÇÃO

Cura do Cancro!

Um médico italiano descobriu algo simples que considera a causa do Cancro. Inicialmente banido da comunidade médica italiana, foi aplaudido de pé na Associação Americana contra o Cancro quando apresentou a sua terapia. O médico observou que todos os doentes com Cancro têm aftas. Isso já era do conhecimento da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos - Candida albicans. Esse médico achou muito estranho que todos os tipo de Cancro tivessem essa característica, ou seja, vários são os tipos de tumores mas todos têm em comum o aparecimento das famosas aftas no doente.



Então, pode estar ocorrendo o contrário - pensou ele.

A causa do Cancro pode ser o fungo. E, para tratar esse fungo, usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio. Assim ele começou a tratar os seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível, mas metódicamente controlado sobre os tumores. Resultados surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de pulmão, próstata e intestinos desapareciam como num passe de mágica, junto com as Aftas!

Desta forma, muitos pacientes de Cancro foram curados e hoje comprovam com os seus exames os resultados altamente positivos do tratamento. Para quem se interessar mais pelo assunto, siga o link (em inglês): não deixem de ver o video, no link abaixo.
O médico fala em italiano, mas tem legendas em português:
http://www/.curenaturalicancro.com/

Lá estão os métodos utilizados para aplicação do bicarbonado de sódio sobre os tumores. Quaisquer tumores podem ser curados com este tratamento simples e barato. Parece brincadeira, não é? Mas foi notícia nos EUA e nunca chegou cá (para variar). Bem que o livro de Homeopatia recomenda tratar tumores com Borax, que é o remédio Homeopático para as aftas. Afinal, uma boa notícia no meio de tantas más.

De novo, a pergunta que não quer calar: por que é que a grande imprensa não dá a menor cobertura a isto? Nem na TV, nem nas rádios, nem nos jornais de grande tiragem... Absolutamente nada. Quem os proíbe de noticiar? O médico teve que construir o seu próprio site para poder divulgar o seu trabalho de curar o Cancro (ou, pelo menos, várias das suas formas), usando apenas uma solução de bicarbonato de sódio a 20%. Imaginem! Bicarbonato de sódio, uma coisa que nós encontramos em qualquer farmácia ou drogaria de esquina.

Neste link está o vídeo, aonde o médico italiano mostra a evolução do tratamento de 4 casos até á sua completa cura:
http://www.cancer-fungus.com/sub-v1pt/sub-pt.html

Se quiser ver em português, vá a este site e basta clicar nas bandeirinhas no alto da página e muda para o idioma pretendido:
http://www.cancerfungus.com/simoncini-cancro-fungo.php#


Certamente que os Laboratórios não estão interessados em que esta noticia se espalhe, afinal de contas lá se vão os grandes lucros nos medicamentos que eles fabricam para uma doença tão grave que pode ser curada simplesmente com bicarbonato de sódio a 20% que custa uns simples cêntimos.

Sunday 18 January 2009

Tea-tree / Árvore do Chá ( Melaleuca alternifolia)


Tea-tree / Árvore do Chá
Melaleuca alternifolia

Família:
Mirtáceas

País de Origem:
Austrália

Descrição olfactiva:
Medicinal, fresco, amadeirado, herbal, balsâmico, pungente.

Constituintes:
Terpineno, aromadreno, pineno.

Indicação Terapêutica:
Infecções, inflamações, sistema imunológico fraco, cancro, sida, ferimentos e inflamações cutâneas, artrite, diabetes.

Propriedades Medicinais:
Anti-infeccioso, antiséptico, antiviral, antifungal, cicatrizante. Está a ser testado contra o vírus da SIDA. Fortalece o sistema imunitário. Gripe e catarro. Tosse convulsa, tuberculose, asma, bronquite e sinusite. Candidíase (infecção vaginal). Alivia a comichão e os sintomas da cistite (inflamação da bexiga). Protege contra as cicatrizes provocadas pela radioterapia. Piorreia e gengivite. Pode ajudar a expulsar os parasitas intestinais.

Acção Psicológica:
Refrescante e revitalizante, sobretudo após um choque emocional.

Uso espiritual:
Dizem os místicos que ajuda a desbloquear os Chakras superiores (garganta, frontal e coronário) revelando ao indivíduo o seu potencial divino.

Outros usos:
Uma massagem com este óleo pode ajudar a preparar o corpo para uma cirurgia.
Pediculose (infestação por piolhos).

Utilização:
Massagem podal, gargarejos, bochechos, banho, inalação, difusor, desodorizante, dentífrico, escalda-pés.

Pele:
Anti-séptico. Elimina cicatrizes da varicela e herpes. Bom para pele gretada e áspera. Útil em casos de acne, queimaduras, bolhas, frieiras, pé-de-atleta, queimaduras solares, picadas de insectos, varizes, verrugas e caspa. Limitar o uso, à zona afectada, evitando a área circundante.

Sinergias:
Mirra neróli, tomilho alfazema, eucalipto-comum, hortelã-pimenta, pinho, sálvia-esclareia, manjericão, bergamota, pimenta-do-reino, gerânio, limão, petigrain, toranja, zimbro.

Rendimento:
50 a 55 kg de folhas e ramos para extrair1 kg de óleo.

Extracção:
Destilação a vapor.

Cuidados:
Pode ocorrer alguma irritação dermatológica. Este não tem toxicidade alguma., nem é corrosivo. Certamente é um óleo para fazer parte do estojo de primeiros socorros.

Usuário:
1. Óleo de massagem: Uma parte de Tea-tree para dez de óleo vegetal;

2. Gargarejos: 5 a 10 gotas num copo com água morna;

3. Inalação: 10 gotas para dois litros de água quente;

4. Escalda-pés: 10 gotas para 5 a 10 litros de água morna ou quente;

5. Aromatização ambiental: 5 gotas no aromatizador;

6. Repelente de insectos: 10 gotas em argolas para lâmpadas;

7. Água desinfectante: 3 a 5 gotas por litro de água.

Bergamota (Citrus bergamia)


Bergamota (Bergamota-italiana)
Citrus bergamia

Família:
Rutáceas

Sinónimos:
Citrus aurantifolia Swingle, Citrus hysterix D.C., Citrus limetta Risso var vulgaris.

Nome popular:
Lima-da-Pérsia.

País de Origem:
Sul da Ásia, Índia.

Descrição olfactiva:
Fresco, ligeiramente floral, cítrico, lembrando laranja e limão.

Discrição:
Pequena árvore, 4,5 m, frutos redondos que vão de coloração verde a amarela.

Constituintes:
Bergapteno, linalol (anti-séptico e estimulante), acetato de linalina (antifúngico, espasmolítico e sedativo).

Propriedades Medicinais:
Analgésico, anti-séptico, anti-espasmódico, carminativo, digestivo, diurético, laxativo, vermífugo, sedativa, anti-depressivo.

Acção Psicológica:
Relaxante, refrescante, equilibrador.

Mente e Emoções:
Ajuda a normalizar distúrbios alimentares, sendo por isso útil em casos de anorexia e bulimia. Tem um efeito calmante sobre o sistema nervoso, podendo ajudar em casos de ansiedade, depressão e tristeza, elevando o estado de espírito em geral. Muito útil em casos de exaustão, em consequência de tensão prolongada ou para quem esteja a convalescer de problemas psicológicos ou físicos.

Uso na Aromaterapia:
Acne, ansiedade, depressão, seborreia, feridas, dores de garganta, cólicas, mordidas de insectos, psoriase, flatulência, halitose, infecções orais, constipações, febre, eczema, cistite. Benéfico para peles oleosas, cuja origem seja o stress.

Uso Físico em Geral:
Hemorróidas. Infecções da bexiga. Indigestão. Flatulência. Limita a actividade do "herpes simplex" (causador do “herpes labial”) e do "herpes zooster" (que provoca a “zona”). Alguns autores sugerem este óleo para auxiliar o tratamento de tumores uterinos e fibromas.

Uso Espiritual:
Dizem os místicos que este óleo possui uma vibração espiritual muito alta, facilitando uma sintonia rápida com os reinos celestiais e a aproximação do Arcanjo Jofiel, dos anjos da alegria e da iluminação. Auxilia no afastamento dos véus que nos separam dos seres de altas vibrações de amor e harmonia de outras dimensões. No Vudu, usa-se para ungir os participantes nos rituais de iniciação e como protecção contra os perigos, usando-se muito por isso, como protector contra os azares e perigos físicos ou espirituais.

Utilização:
No chá de Earl grey, difusor, máscara facial, massagem, loção, banhos, compressas, gargarejo.

Sinergias:
Alfazema, gerânio, limão, cipreste, manjericão.

Rendimento:
200 kg de casca / 1 kg de óleo.

Extracção:
Prensagem da casca da fruta.

Observações:
Muito usado na indústria da perfumaria.

Cuidados:
Aumenta a fotossensibilidade, não deve ser usado em áreas da pele, expostas à luz solar.

Alfarrobeira (Ceratonia siliqua L)


Alfarrobeira
Ceratonia siliqua L




Família:
Cesalpiniáceas (Fabáceas)

Nomes vulgares:
Farinha-das-diarreias, fava-rica, figueira-do-egipto. Brasil: fruto-de-pitágoras.

Habitat e distribuição:
Árvore originária da zona mediterrânica oriental, vive em solos pobres e climas temperados quentes de toda a região mediterrânica. É planta subespontânea e cultivada no Algarve.

Partes utilizadas:
Polpa dos frutos, sementes e goma de alfarroba.

Constituintes:
A polpa, ou farinha de alfarroba, é rica em pectina e em glúcidos simples (20 a 30%), como glucose, sacarose, fructose, holósidos. Outros constituintes são: proteínas, gorduras, flavonóides, mucilagens (3%), taninos e sais minerais. As sementes, das quais se prepara a «goma», são ricas em glúcidos complexos como galactomananas (90%), e hemiceluloses.

Usos Etnomédicos e Médicos:
Polpa: diarreias, vómitos, gastrite gastroenterites, úlcera gastroduodenal, vómitos durante a gravidez. «Goma»: laxante e coadjuvante em tratamentos de obesidade, diabetes, hipercolesterolemia e consequente prevenção, da arteriosclerose.

Principais indicações:
Gastroenterites, vómitos, tosse emetilizante, doença celíaca e sprue. A «goma» no controlo do apetite.

Contra indicações:
Estenoses do tubo digestivo, oclusão intestinal.


Efeitos Secundários e Toxicidade:
Não são conhecidos.

Precauções:
Pode haver necessidade de reajustar as doses de insulina, nos doentes com diabetes mellitus. Também pode reduzir a absorção intestinal de medicamentos.

Preparação e Utilização:
Do fruto da alfarrobeira tudo pode ser aproveitado, embora a sua excelência esteja ainda ligada à semente, donde é extraída a goma, constituída por hidratos de carbono complexos (galactomananos), que têm uma elevada qualidade como espessante, estabilizante, emulsionante e múltiplas utilizações na indústria alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética.
Mas a semente representa apenas 10% da vagem e o que resta – a polpa - tem sido essencialmente utilizado na alimentação animal quando, devido ao seu sabor e características químicas e dietéticas, bem pode ser mais aplicado em apetecíveis e saborosas preparações culinárias.
A farinha de alfarroba é a fracção obtida pela trituração e posterior torrefacção da polpa da vagem. Contém, em média, 48-56% de açúcar (essencialmente sacarose, glucose, frutose e manose), 18% de fibra (celulose e hemicelulose), 0,2-0,6% de gordura, 4,5% de proteína e elevado teor de cálcio (352 mg/100 g) e de fósforo. Por outro lado, as características particulares dos seus taninos (compostos polifenólicos) levam a que a farinha de alfarroba seja muitas vezes utilizada como antidiarreico, principalmente em crianças.

Diarreia:
Farinha: 20-30g por dia dissolvidos num pouco de água ou leite mornos. Antes de utilizar a alfarrobeira para tratamento de diarreias em bebés, consulte o médico – a hidratação com um fluído altamente electrolítico é vital.

Vómitos:
Goma: para adultos, misture 1 colher de sopa de goma num copo de água. Bebe à noite. Para bebés, 1g de goma para cada 10cl de leite em cada biberão.

História:
A alfarroba (do árabe al karrub, a vagem), é o fruto da alfarrobeira (Ceratonia siliqua L.). As suas sementes foram usadas, no antigo Egipto, para a preparação de múmias; foram, aliás, encontrados vestígios das suas vagens em túmulos. A alfarrobeira terá sido trazida pelos gregos da Ásia Menor. Existem indícios de que os romanos mastigavam as suas vagens ainda verdes, muito apreciadas pelo seu sabor adocicado.

Como outras, a planta teria sido levada pelos árabes para o Norte de África, Espanha e Portugal. Trata-se, pois, de mais um elemento do património legado pelos árabes.

Curiosidades:
O nome alfarrobeira (”farrobeira”) deriva do vocábulo árabe al kharoubah que, noutros idiomas deu lugar a algarrobo, algarrobero (espanhol), carruba (italiano), caroube (francês), carob tree (inglês).

Não se conhece o tempo de vida útil de uma alfarrobeira. Em condições óptimas e sem recurso a técnicas de crescimento acelerado, a produção pode iniciar-se no 6º ano de vida da árvore e manter-se em expansão para além dos 70 anos. Winer (1980) admite que o estado adulto seja atingido por volta dos 70 anos, afirmando que a produção se mantém para além dos 150. Daí considerar-se a alfarrobeira como “a árvore que nunca morre”.

A semente da alfarrobeira foi, durante muito tempo, uma medida utilizada para pesar diamantes. A unidade quilate (carat) era o peso de uma semente de alfarroba. É uma das características únicas da semente da alfarroba, o seu peso é sempre igual.

Friday 16 January 2009

Carqueja (Baccharis trimera (Less) DC; Asteraceae)


A carqueja (Baccharis trimera (Less) DC; Asteraceae) é uma planta ideal para canteiros de jardins, pois cresce formando tufos espessos.
Pelo seu gosto amargo, a medicina popular recomenda-a para combater problemas digestivos e hepáticos. Com efeito diurético, auxilia no emagrecimento e no controlo da diabetes.
Pelo mesmo motivo, deve ser usada com moderação.

Nome científico:
Baccharis trimera (Less.) DC.

Família:
Asteraceae.

Sinónimo botânico:
Baccharis genisteiloides var. trimera (Less.) Baker., Baccharis trimera Person, (=Molina trimera Less.).

Outros nomes populares:
Bacanta, bacárida, cacaia-amarga, cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-cuchi, carque, carqueja-amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, iguape, quina-de-condomiana, quinsu-cucho, tiririca-de-babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado, três-espigas, vassoura; carqueja (castelhano); carquexia (espanhol); querciuolo (italiano); carqueija, tojo (Portugal).

Propriedades medicinais:
Amarga, antianémica, antiasmática, antibiótica, antidiarréica, antidiabétíca, antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, anti-inflamatória, anti-reumática, anti-Trypanosoma cruzi(causador da moléstia de Chagas), aperiente, aromática, colagoga, depurativa, digestivo, diurético, emoliente, eupéptica, estimulante hepática, estomáquica, febrífuga, hepática, hepato-protetor, hipocolesterolémica, hipoglicêmica, laxante, moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose), sudorífica, tenífuga, tónico, vermífuga.

Indicações:
Afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (ictérícia, cálculos biliares, etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite asmática, chagas venéreas, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.), desintoxicação do fígado, diabete, diarréias, dispepsias; doenças venéreas; enfermidades da bexiga, do fígado, dos rins, do pâncreas e do baço; espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas, fraqueza intestinal, garganta, gastrite, gastroenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má-digestão, mal estar, má-circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.

Parte utilizada:
Hastes.

Constituintes químicos:
Segundo a EPAGRI: alfa e beta-pineno, álcoois sesquiterpênicos, ésteres terpênicos, flavonas, flavanonas, saponinas, flavonóides, fenólicos, lactonas sesquiterpênicas e tricotecenos, alcalóides. Compostos específicos: apigenina, dilactonas A, B e C, diterpeno do tipo eupatorina, germacreno-D, hispidulina, luteolina, nepetina e quercetina. O óleo essencial contém monoterpenos (nopineno, carquejol e acetato de carquejilo). Segundo a BIONATUS: flavonóides (apigenina, cirsiliol, cirsimantina, eriodictiol, eupatrina e genkawanina), sesquiterpenos, diterpenos, lignanos, alfa e beta pinenos, canfeno, carquejol, acetato de carquejila, ledol, alcóois sesquiterpênicos, sesquiterpenos bi e tricíclicos, calameno, elemol, eudesmol, palustrol, nerotidol, hispidulina, campferol, quercetina e esqualeno.

Contra-indicações/cuidados:
Gestantes e lactantes. Doses excessivas podem abaixar a pressão.

Modo de usar:
Infusão, decocção, extracto fluido, tinturas, elixir, vinho, xarope, gargarejos, compressas.

Infusão: 1 chávena (café) em 1/21itro de água. Tomar 1 a 2 chávenas após as refeições e ao deitar;

Infusão ou decocção a 2,5%:
50 a 200mL ao dia;

Infusão para uso externo:
60g em 1 litro de água. Aplicar nos locais afectados. Banhos parciais ou completos, ou compressas localizadas;

Infusão:
10g de talos em ½ litro de água fervente. Tomar 150ml, três vezes ao dia;

Decocção:
Ferver por 5 minutos 1 colher das de café de folhas secas ou em pó numa 1 chávena das de chá de água. Coar e tomar 2 xícaras das de chá ao dia;

Decocção:
10 g em 1/2 litro de água. Tomar 4 vezes ao dia;

Tintura:
1 colher das de sobremesa de 8 em 8 horas. (5 a 25mL ao dia). - extracto fluido: 1 a 5mL ao dia.

Vinho digestivo:
Macerar 1 colher das de sopa de hastes em ½ copo de aguardente por 5 dias. Misturar o macerado filtrado a uma garrafa de vinho branco. Tomar 1 cálice antes das refeições.


Fonte: http://www.carqueja.com.br/

Saturday 10 January 2009

Alecrim (Rosmarius officialis L.)


Alecrim
Rosmarius officialis L.


Família:
Lamiáceas (Labiadas)

Nomes vulgares:
Alecrim-da-terra, alecrinzeiro ,alicrizeiro. Brasil: Alecrim-do-jardim, alecrim-da-horta, alecrim-rosmaninho, alecrim-do-sul, erva-coroada, erva-da-recordação, flor-do-olimpo, rosmarino.

Planeta:
Sol

Habitat e distribuição:
Arbusto vivaz da zona europeia mediterrânica, cresce em solos secos e pobres, principalmente calcários. Encontra-se em charneiras e pinhais do Centro e Sul do Continente. É muito cultivado.

Origem:
A sua origem remonta às praias do Mediterrâneo. O nome rosmarinus vem do latino que significa "o orvalho que vem do mar", devido ao cheiro das flores vegetando à beira mar. Carlos Magno obrigava os camponeses a cultivá-lo. Foi companheiro dos portugueses nas Entradas e Bandeiras. Antigamente, queimava-se caules de alecrim para purificar o ar do quarto de doentes em hospitais.


Partes utilizadas:

Folhas, flores e óleo essencial.

Constituintes:
Óleos essenciais, ácidos orgânicos, heterósidos, saponósidos, colina, taninos, princípios amargos, flavonóides

Propriedades:
Anti-séptico, antiespasmódico, colagogo, diurético, estimulante, estomáquico e tónico.

Propriedades Terapêuticas:
Bom para os rins e vesícula e equilíbrio da pressão arterial, auxiliando a boa circulação; auxilia nos estados de depressão, dores reumáticas, digestão, facilita a menstruação, combate gota, icterícia é anti-séptico, sedativo, fortalece a memória.
Bochechos de infusão são recomendados para aliviar aftas, estomatites e gengivites.
Asma: fumo de alecrim (reduzir a pedaços pequenos as folhas secas. Fazer cigarro e fumar quando ameaçar ataque de asma).
Reumatismo, eczemas e contusões: folhas cozidas no vinho usadas externamente.
Anti-séptico bucal: infusão comum.
Cicatrizante de feridas e tumores: folhas secas reduzidas a pó ou sumo.

Propriedades Cosméticas:

Vinagre de alecrim ou chá bem forte no cabelo depois de lavado estimula a saúde dos folículos capilares e evita a calvície; Champô para fortificar. Na pele, restabelece o ph natural (é ligeiramente adstringente).
O Óleo de alecrim é bom para passar no corpo após o banho.

Creme de alecrim para lábios sensíveis:
1 colher (de café) de manteiga de cacau, 1/3 de colher (de café) de glicerina, essência de alecrim. Derreta a manteiga, misture a glicerina e o alecrim. Impede rachadura dos lábios ou irritação dos mesmos.

Tónico facial de alecrim:
5 chávena de água, 1 maço de alecrim, 1/2 dose de conhaque. Ferver o alecrim na mistura de água e conhaque por 15 minutos. Filtre e conserve em vidro escuro. Para pele precocemente envelhecida: 50 gramas de alecrim em infusão em 1 litro de água por 10 minutos. Coe e faça compressa no rosto após a limpeza.

Usos Etnomédicos e Médicos:

Internamente: Como normalizador das perturbações digestivas associadas a disfunções hepatobiliares, flatulência, anorexia. Adstringente e diafiorético, aumenta a sudação. Como tónico circulatório e hipotensor.
Externamente: Coadjuvante, no tratamento de reumatismos musculares e articulares, como analgésico e anti-inflamatório nas mialgias, nevralgias e inflamações osteoarticulares, no couro cabeludo como estimulante.

Principais indicações:
Anorexia, digestões lentas e flatulência por disquinesia biliar. Em Balneoterapia, como activador circulatório e anti-reumatismal.

Contra indicações:
Não usar o óleo essencial por via interna durante a gravidez, a aleitação, em crianças menores de seis anos ou em doentes com gastrites, duodenite, síndrome do cólon irritável úlceras pépticas, doenças inflamatórias intestinais ou com doenças neurológicas acompanhadas de tremores ou convulsões e epilépticos

Efeitos Secundários e Toxicidade:
Não usar o óleo essencial puro, por via interna, pois pode produzir cefaleias, convulsões, espasmos, gastroenterites, lesão renal. Pode ser abortivo em doses elevadas. Topicamente o óleo essencial produz rubefacção dérmica, devendo evitar-se a aplicação sobre as mucosas e zonas cutâneas. Em caso de overdose pode causar gastroenterites e/ou nefrites.

Uso caseiro:
Insecticida natural, plantado na horta protege as outras plantas.
Ramos de alecrim frescos colocados entre as roupas defendem-nas do ataque de traças.

Desinfectante de alecrim:
Ferverfolhas e pequenos caules de alecrim por meia hora. Quanto menos água, mais concentrado. Espremer e usar para limpar louças e casas de banho. Para desengordurar melhor, misturar um pouco de detergente. Guardar no frigorífico, dura uma semana.
Os galhos floridos, secos num vaso da casa, estimulam a memória.

Aromaterapia:
Para dores musculares, reumatismo, artrite, prisão de ventre, tosse, sinusite, resfriados, bronquite, enxaquecas, deficiência de memória e cansaço.

História:
A sua origem remonta às praias do Mediterrâneo (o nome Rosmarinus vem do latino que significa "o orvalho que vem do mar", devido ao cheiro das flores vegetando à beira mar). Carlos Magno obrigava os camponeses a cultivá-lo. Antigamente queimava-se caules de alecrim para purificar o ar do quarto de doentes em hospitais.

Lendas e Mitos:
Conta-se que numa viagem Nossa Senhora se sentou à sombra de um alecrim para dar de mamar ao menino Jesus: por isso acredita-se que a planta nunca atinja altura superior à de Jesus adulto. Outro conto diz que a Bela Adormecida foi acordada pelo príncipe com um ramo de alecrim. Diz-se que a Rainha Isabel da Hungria, septuagenária, depauperada pela doença, recuperou a saúde e rejuvenesceu graças ao alecrim.
Os gregos usavam coroas de alecrim em festas, como símbolo da imortalidade. A crendice popular usa o alecrim para afastar o mau-olhado (olho gordo), erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. A erva colocada debaixo do travesseiro afasta os maus sonhos.
Tocar com alecrim na pessoa amada faz ter o seu amor para sempre. .

Alfazema (Lavandula angustifólia)


Alfazema
Lavandula angustifólia Miller, Lavandula officialis Chaix


Família:
Lamiáceas (Labiadas)


Nomes vulgares:
Lavândula, lavanda. Brasil: Alfazema, lavanda nardo, espicanardo.

Variedades utilizadas:
Lavandula spica L, Lavandula vera, Lavandula vulgaris Lam.

Planeta:

Mercúrio

Habitat e distribuição:
Subarbusto vivaz da zona europeia mediterrânica, cresce em solos secos e áridos, calcários e bem expostos ao sol, é muito cultivado.

Origem:
Cresce principalmente nas regiões quentes do Mediterrâneo, encontrada aclimatada e nativa em diferentes pontos do globo.
Baptizada de nardus pelos gregos, por causa de Naarda, cidade Síria à beira do rio Eufrates. Era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos.
O nome deriva do latimlavare (lavar).
Conta-se que a peste não chegava aos fabricantes de luva de Grasse, pois eles usavam a alfazema para perfumar o couro. Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema.
Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema foi utilizada para limpar os ferimentos.
O seu óleo tem sido testado em ligaduras cirúrgicas.

Partes utilizadas:

Folhas e Flores

Constituintes: Óleos essenciais (acetato de linalilo e linalol), taninos 12%, cumarinas, princípio amargo, saponina ácida, resina

Propriedades:
Anti-séptico, tónico, antiespasmódico, calmante, digestivo, antibacteriana, carminativa, revulsiva

Propriedades Terapêuticas:
Nevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insónia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, tosse convulsa, faringite e laringite.
Diurética, expectorante, sedativa, anti-inflamatória, sudorífica, antiespasmódica, anti-séptica, cicatrizante e colagoga.
Infusão para as dores de cabeça e acalmar os nervos.
Alivia a falta de urina, doenças de baço, cãibras, gota, fraqueza, vómitos, hipocondria, falta de regras, insolação, vómitos.
Bom para digestão, dores reumáticas, tosses e resfriados, cistites e inflamações das vias urinárias, facilita a produção e eliminação da bílis, combate as enxaquecas. Gargarejo com decocção das flores alivia as dores de dentes.

Propriedades cosméticas:
Fazer uma água tónica para acelerar a substituição das células nas peles sensíveis e como anti-séptica contra acne. Agente de limpeza e tónico para todos os tipos de pele. Recomendável para peles com acne. Uma decocção de sumo de pepino com lavanda dá uma boa loção de pele.

Usos Etnomédicos e Médicos:

Estados de intranquilidade, agitação e insónia. Perturbações digestivas como anorexia, flatulência e que se acompanhem de espasmos de natureza nervosa. Em Balneoterapia, como tonificante cutâneo de efeito calmante.

Principais indicações: Reumatismo, nevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insónia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, tosse convulsa, faringite, laringite, depressão, cistites, enxaquecas, bronquite, corrimento vaginal, prurido vaginal.

Contra indicações:
Não usar o óleo essencial por via interna durante a gravidez, a aleitação, em crianças menores de seis anos ou em doenças com gastrites, úlceras pépticas, doenças inflamatórias intestinais ou com doenças neurológicas.

Efeitos Secundários e Toxicidade:
Evitar o uso prolongado. Torna-se excitante se usada em excesso.
Internamente: o óleo essencial, em doses não terapêuticas, é neurotóxico. Externamente: pode provocar dermatites de contacto quando usado não diluído.

Aromaterapia:
Um dos óleos aromáticos mais populares, pode ser utilizado para tratar uma grande variedade de problemas e é um componente essencial de qualquer caixa de 1os socorros. É usado para cortes, queimaduras, reumatismo, alergias de pele, queimaduras de sol, dor de cabeça, insónia, problemas inflamatórios, artrite, pelas propriedades bactericidas e antivirícas. É eficaz para restaurar a circulação dos pés. O banho perfumado com óleo essencial de alfazema é excelente tratamento contra a insónia.

Medicina Ayurvédica e Lavanda:
Apesar dos médicos Ayurvédicos originais não terem reconhecido a Lavanda, os seus ingredientes energéticos à base de ervas podem ser compreendidos nos termos desta medicina. O seu sabor levemente picante e a sua influência suavemente refrescante tornam-na numa erva muito útil para os 3 componentes do corpo. O óleo de lavanda acalma tanto Pitta como Kapha, e tem um efeito de equilibrar Vata. Pode acalmar a mente perturbada, sem provocar entorpecimento indesejado.

História:

Desde a Antiguidade uma das mais populares plantas medicinais, a Alfazema vai buscar o nome ao latim lavare, lavar. Na medicina árabe, é utilizada como expectorante, enquanto na tradição europeia ela é considerada uma planta benéfica para as feridas. As espécies utilizadas medicinalmente incluem a Lavandula angustifólia ou Lavandula spica, bem como a alfazema francesa (Lavandula stoechas) no Sul da Europa.

Lendas e Mitos:
Bastante utilizada em banhos de purificação.

Thursday 8 January 2009

Dr. Brian Weiss - quando a medicina abraça a espiritualidade...



O Dr. Brian Weiss, médico e céptico por natureza/deformação, tropeça na espiritualidade ao conhecer a sua paciente Catherine com quem inicia uma viagem de regressões não só à sua vida presente, como também a dezenas de vidas passadas que teve.
Através dela, este médico norte-americano entra também em contacto com os seus amores que já tinham partido. Aceitando a sua nova missão, parte à procura de mais conhecimento, sempre consciente dos passos a tomar.
Hoje partilha o seu conhecimento não só através dos livros (Muitas Vidas, Muitos Mestres é de leitura obrigatória!) mas também através dos seus cursos.
O próximo em Lisboa é no dia 20 de Janeiro!

Dr. Brian Weiss - Sessão de Autógrafos



A sessão de autógrafos com o Dr. Brian Weiss vai-se realizar no dia 19 de Janeiro, pelas 18:30, na "Livraria Bertrand" do Centro Comercial Picoas Plaza.
A sessão de autógrafos será precedida de uma pequena apresentação pelo autor.

("Livraria Bertrand" – Picoas Plaza – R Tomás Ribeiro, Centro Comercial Picoas Plaza, loja C 0.9 – Lisboa)

Abraço de Luz***

Wednesday 7 January 2009

Seminário do Dr. Brian Weiss (Vidas passadas e futuras - regressão e progressão)



Dia 20 de Janeiro de 2009, no Hotel Altis, em Lisboa.
Inscrições limitadas
Contacto: claudia.guimaraes@certame.com.pt
ou através do 214406200

Das 17.00 ás 22.00
Preço. 120€


PROGRAMA
1) Desenvolvimento e história da regressão terapêutica.

2) As vidas passadas e a sua influência no presente.

3) Técnicas de Regressão individual e colectiva.

4) Direcção e orientação no sentido de um profundo estado de regressão em grupo, seguido por um tempo dado aos participantes para narrar as experiências adquiridas durante o exercício.

5) História e ilustração do Dr. Weiss sobre uma variedade de experiências clínicas passadas e presentes, extraídas de um universo de mais de 4.000 pacientes.

6) Intenso exercício de meditação colectiva, seguido de sessão com perguntas e respostas.

7) Demonstração de técnicas alternativas (não hipnóticas) para aceder a memórias de infância ou de vidas passadas e uma sessão de síntese e suas conclusões.

8) Tempo de perguntas e respostas sobre depoimentos e experiências dos participantes (independente das experiências do Seminário)

9) Comentários gerais e recomendações terapêuticas aos participantes.

Friday 2 January 2009

"A arte de não adoecer"


Se não quiser adoecer - "Fale dos seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O
diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisões"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a
lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que
lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce
existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa
que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas
de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a
saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e
pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que
não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
ligações profundas, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há
relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom
humor salva-nos das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Dr. Dráuzio Varella

Percepção do tempo


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, a sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reacções internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque a nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objectos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr-do-sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

O nosso cérebro é extremamente optimizado.


Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar
conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.


Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando as suas reacções no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, a nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao telemóvel ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega as suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa...
São apagados da sua noção
de passagem do tempo....
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir -as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que o seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.


Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...


ROTINA


Não me compreenda mal.


A rotina é essencial para a vida e optimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, o seu diário acaba por ser um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:
M & M
(Mude e Marque).


Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou
registos com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar
quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.


Tenha filhos (eles destroem a rotina) e faça sempre festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.


Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura da sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.


Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.


Beije diferente a sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.


Seja diferente.


Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com o seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.. ... em outras palavras.... ..
V-I-V-A. !!!


Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.


Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que já entendeu o recado,
não é?

Boa sorte nas suas experiências para expandir o seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.


E
S CR EVA em
tAmaNhos
diFeRenTese em CorES
di f
E rEn tEs !

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE....


STROKE


STROKE: (trombose) Lembra-te das primeiras 3 letras....S.T.R.

Se todos se podem lembrar de algo tão simples como isto, poderemos salvar algumas pessoas. A Sério...

Por favor lê:


IDENTIFICAÇÃO DO STROKE:

Durante um piquenique, uma amiga tropeçou e teve uma pequena queda – ela assegurou a toda a gente que estava bem (eles ofereceram-se para chamar o INEM... Ela disse que apenas tinha tropeçado por causa dos sapatos novos).

Os amigos limparam-na e arranjaram-lhe um novo prato de comida. Ingrid parecia um pouco abalada mas continuou a divertir-se o resto da tarde.

O marido da Ingrid telefonou, mais tarde, para dizer a toda a gente que a sua mulher estava no hospital - (às 6:00h da manhã Ingrid faleceu.) Ela sofreu um stroke durante o piquenique. Se eles tivessem sabido identificar os sinais do stroke, talvez a Ingrid ainda estivesse viva. Algumas pessoas não morrem… ficam incapacitadas e com graves sequelas.

Leva apenas leva 1 minuto a ler isto...


O neurologista diz que se conseguir chegar até uma vítima de stroke dentro de 3 horas, ele pode reverter totalmente os efeitos do stroke... totalmente . Ele diz que o truque está em reconhecer os sinais de stroke, diagnosticar e obter assistência médica no prazo de 3 horas, o que não é fácil.


RECONHECER UM STROKE
Thank God, pela faculdade de memorizar os "3" passos , STR . Lê e aprende!

Às vezes os sintomas do stroke são difíceis de identificar. Infelizmente, a falta de atenção significa desastre. A vítima de stroke pode sofrer danos mentais muito graves quando as pessoas mais próximas falham em reconhecer os sintomas de um stroke
.


Agora os médicos dizem que uma pessoa pode reconhecer um stroke fazendo 3 perguntas simples:

S * Pede ao indivíduo para Sorrir;

T * Pede para ele dizer (Talk) uma frase simples e coerente (p.ex.:Está um dia lindo)

R * Pede-lhe para que levante (Raise) os dois braços.

Se ele(a) tiver problemas a fazer alguma destas três coisas chama o 112 imediatamente e descreve os sintomas a quem atender.

Novo Sinal de um Stroke -------- Põe a lingua de fora .

NOTA: Outro sinal de stroke é este: Pede à pessoa para pôr a língua de fora... Se a língua estiver torta ou for para um lado ou para outro, isso é indicação de stroke.