Família: Valerianáceas
Nomes vulgares: Erva-dos-gatos, valeriana-menor, valeriana-selvagem, valeriana-silvestre.
Nome Ayurvédico: São usadas duas espécies: tagara e jatamansi.
Habitat e distribuição: Planta vivaz, nativa da Europa (excepto zona mediterrânica e Ásia Setentrional) em lugares húmidos, principalmente nas florestas e margens dos rios. Muito cultivada na Europa central e Oriental.
Partes utilizadas: Rizomas e raízes.
Constituintes: Óleo volátil ou essencial (ácido isovaleriânico, borneol), valepotriatos, alcalóides iridóides, sesquiterpenos, flavonóides.
Características: Pungente, ligeiramente amarga, fresca, seca.
Propriedades: Antiespasmódica, tranquilizante, expectorante, diurética, reduz a tensão arterial, carminativa, anódino suave.
Usos Etnomédicos e Médicos: Sedativo, em casos de nervosismo, estados de ansiedade, insónia, cólicas, gastrintestinais e colites devido ao stress. Broncospasmos de origem nervosa.
Principais indicações: como sedativo, relaxante muscular e indutor do sono.
Contra indicações: Não usar a Valeriana com outros sedativos do sistema central, pois potencializa o seu efeito. Gravidez, aleitação e crianças menores de 3 anos.
Efeitos Secundários e Toxicidade: Quando é prescrita por longos períodos, podem aparecer dores de cabeça, alterações cardíacas e midríase.
Precauções: Evitar bebidas alcoólicas.
Medicina Ayurvédica e Valeriana: A medicina Ayurvédica reconhece duas plantas diferentes na família da Valeriana: tagara e jatamansi. A tagara é mais próxima da Valeriana officialis, que é a mais amplamente utilizada no Ocidente, nas formulações de ervas. O jatamansi às vezes é chamado pelo seu nome latino Valeriana jatamansi e em algumas ocasiões por Nardostachys jatamansi. Esta é considerad ligeiramente menos sedativa do que a tagara, Mas isso não foi cientificamente confirmado. Ambas são amargas, doces, picantes e adstringentes, embora a tagara seja aquecedora em potência, enquanto a jatamansi tem um valor especial na aquietação da mente excitada e ruminadora que o excesso de Pitta pode gerar.
História: O nome Valeriana deriva presumidamente do latim “valere” que significa “estar saudável”. Tranquilizante natural, a Valeriana acalma os nervos sem os efeitos secundários dos medicamentos clássicos. Tem um cheiro distintivo e até desagradável e era chamada phu pelo médico grego Galeno. Nos anos mais recentes, tem sido explorada, e desenvolveram-se químicos chamados valepotriatos nos extractos de Valeriana. Estes produtos parecem deprimir o sistema nervoso, enquanto a planta fresca é mais sedativa.
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