A indústria farmacêutica acreditou que o medicamento era tão seguro que era propício para prescrever a mulheres grávidas, para combater os enjoos matinais.
Foi rapidamente prescrita a milhares de mulheres. Os bebés nascidos desta tragédia são chamados de "bebés da talidomida", ou "geração talidomida".
Em 1962, com mais de 10.000 casos de defeitos congénitos em todo o mundo, a Talidomida foi removida da lista de remédios indicados.
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Quantos fetos precisam de morrer para relacionarmos a sua morte com a vacina contra a gripe A?
GRIPE A: Seis casos de morte fetal após vacina na Europa
Já foram registados seis casos de morte fetais na Europa após a vacina contra a gripe A, mas nenhuma no Reino Unido, revelou hoje à Lusa a Agência britânica de Medicamentos (MHRA), sem referir se há uma relação directa entre as duas situações.
"A MHRA não recebeu até agora comunicações de morte de feto na sequência da vacinação com Pandemrix", afirmou uma porta-voz, em resposta a um pedido de informação da agência Lusa.
"Todavia, sabemos da existência de seis casos que ocorreram pela Europa", acrescentou a mesma fonte da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos Médicos britânica (MHRA).
Segundo a MHRA, a taxa de morte fetal no Reino Unido é de 5,4 em cada 1000 nascimentos.
Como as mulheres grávidas são um dos grupos prioritários na vacinação contra a gripe, "é inevitável que casos de morte fetal ocorram em algumas mulheres grávidas pouco depois de receberem a vacina".
A campanha de vacinação no Reino Unido começou em Outubro, mas não se sabe o número exacto de mulheres grávidas que já foram vacinadas.
"Se 100 mil tiverem sido vacinadas prevemos que mais de 500 destas resultem em morte fetais a certa altura da gravidez, independentemente da vacinação", estimou a Agência.
Segundo um relatório hoje divulgado pela MHRA, até 12 de Novembro foram registados nove casos suspeitos de reacções adversas à vacina Pandemrix em mulheres grávidas entre os cinco e sete meses de gestação, mas sem gravidade.
"Todos estes casos manifestaram efeitos adversos apenas para a mulher" e "em nenhum houve efeitos adversos registados para o feto ou na continuação da gravidez", lê-se no documento.
Todos os problemas, sublinha a Agência, "são não-graves e conhecidos como efeitos secundários da Pandemrix", nomeadamente reacções no local da injecção e sintomas de gripe.
Para a vacina sem adjuvante, Celvapan, também disponível no país, não foi relatado qualquer caso de reacção adversa.
Em Portugal, foram noticiados três casos de morte fetal após vacinação das grávidas contra a gripe A, negando as autoridades de Saúde que haja uma relação, embora as situações estejam a ser analisadas.
Fonte:
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1425240
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