Espirulina
Spirulina maxima Setch. ex Garner
Família: Cianofícea
Nomes vulgares: Alga-azul-e-verde
Habitat e distribuição: Alga azul-esverdeada de filamentos microscópicos móveis, multicelulares, espiralados não ramificados. Originária das lamas alcalinas do lago Texcoco (Máexico), é hoje obtida por cultura.
Partes utilizadas: Alga inteira.
Constituintes: Contém de 50% a 75% de proteína, é rica em vitamina A, ferro, cálcio, magnésio, fósforo e em micro minerais extremamente importante para a nutrição. A Espirulina é uma alga unicelular formada por células grandes que cresce em águas alcalinas ricas em minerais. Contém clorofila A, carotenóides e pigmentos azuis (ficocianinas) razão pela qual pertencem ao grupo das algas verde azuladas ou cianobactérias. Possui alto índice de digestibilidade com uma absorção de 85%.
Propriedades: Devido ao alto conteúdo de proteínas e mucilagens é usada para reduzir o apetite. As mucilagens protegem as mucosas e actuam como laxante mecânico. Os sais minerais, vitaminas, aminoácidos e ácidos gordos justificam o seu valor como complemento dietético.
Usos Etnomédicos e Médicos: Em estados de desnutrição ou grande actividade física, caso dos desportistas. Obstipação, gastrites, anemia, hipotiroidismo. Coadjuvante em tratamentos para emagrecer.
Principais indicações: Complemento alimentar em dietas desequilibradas ou de emagrecimento. Anemias; hipotiroidismo.
Contra indicações: Hiperuricémia. Hipertiroidismo.
História: Conforme relatos do Frei Toribo de Bonavente, em 1524 a Espirulina já era utilizada pelos Astecas que a preparavam como um caldo, adicionando a tudo o que comiam. Pesquisada por vários anos no Japão, França e EUA, é saudada como uma das maiores descobertas no campo da alimentação naturalista deste século.
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