A Fisiognomonia teve o seu berço na Índia, quando os antigos habitantes daquele país estudavam as rugas do corpo, e as causas e origens das mesmas. Foi levada para a China, desenvolvida e estudada como diagnóstico, principalmente pelo Dr. Pen Chião, considerado o verdadeiro pai dessa ciência.
Tida como uma subdivisão da Medicina Chinesa, a Fisiognomonia é estudada actualmente por monges, magos, acupunctores, e por toda uma legião de leigos e profissionais que reconhecem o seu valor e importância como diagnóstico. Além de permitir que o especialista conheça certas particularidades do carácter da pessoa, a Fisiognomonia fornece outras informações através dos traços faciais, relacionando-os à sua saúde física, emocional e mental.
A causa pura está na sensibilidade do especialista perceber, no rosto do paciente, o diagnóstico que se manifesta, quando os detalhes são reforçados e as pequenas mudanças são tratadas como grandes mudanças, e averiguadas as mazelas que não se manifestam (pseudo-saúde). As anormalidades que se tornam perceptíveis e reclamam com dores, tornam possível o tratamento.
Trabalhoso, porém, é identificar e atacar os males ocultos, que ainda não se manifestaram. Entretanto, se um paciente se sente, por exemplo, abatido e longe de seu vigor corpóreo (refulgência), e hajam dúvidas quanto à razão dessa anomalia, isso poderá ser resolvido pelo fisiognomonista, que identificará pelo seu rosto e nas áreas específicas, os males que o afligem.
O Rosto, Como um Todo
Um exame rápido das “cinco montanhas do rosto” e dos quatro rios, acompanhado dos assentamentos característicos, tais como, cabelos, barba, bigode, costeletas e voz, dão ao terapeuta um diagnóstico bem preciso quanto à saúde do paciente.
O queixo é a montanha do Norte; a testa, a montanha do Sul; a face esquerda, a do Leste; a direita, a do Oeste ; o nariz é a montanha central, solitária, que medita sem apoio, comandando o equilíbrio da cadeia. Os quatro rios são: a boca, as orelhas, a base do nariz e os olhos. Todos devem se mostrar bem claros e limpos diante do observador, tal qual um rio. O canal, muito importante, que liga os rios e se situa entre o nariz e a boca, deve ser paralelo e um pouco profundo, para que possa ter um bom fluxo de energia, e não venha a estagnar os rios. Sinta você mesmo esse canal, situado logo acima do lábio superior, use o tacto e perceba a coincidência (caso ele não seja profundo e paralelo) que pode existir, com os problemas relacionados a um dos seus quatro rios.
A divisão do rosto em três partes proporcionais, revela o estado harmónico, ou não, da pessoa. Ressalto que o equilíbrio do rosto e da expressão facial, pode ser percebido através dos cílios, que devem estar apontando para o nariz. Devemos ter sempre em mente que a região mais desenvolvida domina as demais.
A região Celestial situa-se acima das sobrancelhas e governa o cérebro; a região Humana, que vai da sobrancelha até a base do nariz, governa as funções respiratórias; a região da Terra, que vai da base do nariz até o queixo, governa as funções digestivas.
Uma cútis sadia possui um "Chi" forte – o que torna a face vermelha com facilidade – e seu possuidor é resistente e explosivo, devido a acção.
Os homens primitivos viviam desprotegidos, expostos às intempéries, em contacto directo com a natureza. Por isso, tinham o peito e o rosto mais expandidos e, daí, serem ferozes como o tigre ou o leão. Já os homens mais modernos, de até vinte séculos atrás, são mais digestivos, evidenciando-se neles o estômago e a boca, têm o rosto comprido como o cavalo ou a cabra e, por isso, são mais calmos, mais dóceis, mais fáceis de se conduzir.
Cada biótipo revela as tendências inatas e a que determinadas doenças estamos expostos, sejamos do tipo muscular, respiratório, mental, digestivo ou misto. A cabeça grande revela, por exemplo, uma pessoa inteligente e, o pescoço também grande, denota prodígio e talento. O aparecimento de manchas acima das maçãs do rosto mostram, como um carimbo, a presença de fezes endurecidas e envelhecidas nos intestinos. O rosto confirma através de suas células físicas, espirituais e celestiais, se a pessoa teve um bom sono, se alimentou e evacuou.
O rosto feliz é aquele que reflecte harmonia e prosperidade. Quem o possui, exerce uma constante vigilância sobre si mesmo e é responsável pela sua própria saúde. Já as actividades nocivas tornam a pele áspera e promovem a carência da vitamina D, o que é prejudicial para os rins. Por outro lado, o rosto inchado, juntamente com os pés e as mãos, deixa transparecer o desequilíbrio existente entre a água e os sais minerais, no organismo.
Os cosméticos quase sempre mascaram as doenças identificáveis pelo rosto. De cada três pessoas que usam cosméticos, por exemplo, pelo menos uma é portadora de alguma doença de pele, na maioria das vezes dissimulada por esses produtos. Mas, com ou sem maquilhagem, se uma mulher tem o nariz torto para um lado, isso prenuncia um útero torto para o lado correspondente, o que pode ser confirmado pelos pés e pelo modo dela sentar-se. Já no homem, o nariz torto identifica aqueles que sofrem da próstata. Uma observação detalhada do rosto do paciente pode trazer à superficie uma série de informações importantes. Um rosto que apresente uma coloração pálida-esverdeada, denuncia um fígado e uma vesícula doentes. A coloração vermelha, revela que o coração e o intestino delgado estão com problemas, esta pessoa sorri com facilidade. A coloração amarelada mostra o estômago e o pâncreas estagnados, a pessoa arrota continuamente. A branca faz ver um pulmão e um intestino grosso falidos, esta pessoa espirra com facilidade, tem um sono irregular e irradia uma aparência de calma ou de preguiça.
Um rosto quente denuncia um estômago quente. Um rosto avermelhado, como se a pessoa tivesse ingerido uma bebida alcoólica, denuncia febre em ascendência no estômago. Aquele que sofre do Mal de Parkinson tem um rosto que parece estático, cujas feições não se alteram nunca, como se tivesse sobre ele uma máscara. Agora, cuidado: um rosto escuro e gengivas pretas sinalizam perigo!
De um modo geral, a testa e a ponta do nariz reflectem o coração; o queixo e a bolsa lacrimal relacionam-se com os rins; a região nasal denuncia o pâncreas; a bochecha esquerda identifica o fígado e, a direita, o pulmão.
A testa é um campo aberto, onde não existe nenhum órgão e ocupa, aproximadamente, trinta por cento do rosto. No passado, para se preencher este vazio, usava-se um adorno qualquer. A Fisiognomonia mostra que uma testa grande sinaliza nobreza e vida longa. Uma testa elevada, já indica uma boa função cerebral.
Já o queixo está directamente relacionado às emoções. Pessoas que o têm muito gordo e com papadas, precisam tomar cuidado com a hipertensão e a arteriosclerose.
Através de uma observação acurada, o terapeuta fisiognomonista pode perceber no rosto do doente os males que o afligem. Por exemplo, quando o rosto assume uma cor estranha, a região malar torna-se desalinhada, surge ali um vermelho muito sujo, e pode-se contar, nesse caso, com a ocorrência de problemas pulmonares. Por outro lado, vasos sanguíneos visíveis nesta mesma região, diagnosticam doenças do fígado e, mudança para outra cor, nesta área, revela doença no ânus ou nos órgãos genitais.
O formato do rosto está ligado ao temperamento (sanguíneo, linfático, bilioso, nervoso, melancólico ou colérico), e tanto a sua proporcionalidade quanto a expressão facial também revelam os sentimentos do corpo. Devemos estar atentos, por exemplo àquela pessoa que não sorri, pois a cada instante ela armazena sentimentos que podem explodir num ataque inesperado.
O rosto é o jardim da mente e o cabelo, a flor do cérebro, que narra a sua essência e perfuma os olhos, dando visão ao coração. Uma constituição alcalina do nosso sangue, propicia um corpo igualmente alcalino, gerando cabelos grossos, que dificilmente ficam brancos. A constituição ácida faz nascer cabelos finos e fracos, gerando a calvície, característica de pessoas que consomem carnes e seus derivados (alimentos ácidos).
Concluindo: o rosto deve estar em harmonia com as orelhas, que se situam à altura da base do nariz e das sobrancelhas. Estas, devem estar posicionadas bem próximas à cabeça, quanto mais próximas, melhor. Os olhos devem brilhar mais que qualquer outra superfície do corpo e, o rosto, encaixado numa cabeça sem abafanetismo. Devemos sempre lembrar que esta cabeça é a primeira que se levanta e a última que se deita.
As Orelhas
Uma orelha áspera e dura revela boa saúde. Melhor para quem possui orelhas grandes e uma boca pequena, porque este não peca pelo excesso.
Orelhas macias denunciam uma vida dependente, enquanto que orelhas magras, um coração fraco. A orelha azulada, com ferimentos que se assemelham a úlceras, e inchada, indica diabetes; orelhas grandes, com lóbulos grossos e grandes, em pessoa obesa, indicam que ela caminha para uma apoplexia. Orelhas transparentes, nas quais os vasos sanguíneos são visíveis, são características de pessoas que sofrem de doenças respiratórias. A orelha que, ao ser friccionada, não fica vermelha, sinaliza anemia, enquanto que, toda e qualquer cor anormal neste órgão caracteriza problemas circulatórios.
Os Olhos e as Sobrancelhas
Só os seres humanos possuem sobrancelhas. São elas os documentos que conservam a vida. São elas que também decidem se a vida vai ser breve ou longa. Sua função fisiológica é a de proteger os olhos contra o suor, porém, podem revelar muita coisa a um bom fisiognomonista.
Sobrancelhas ralas prenunciam prisão de ventre crónica, as muito próximas são típicas de pessoas muito nervosas.
Sobrancelhas altas denunciam inteligência nata e, as baixas, dificuldades no aprendizado. Felizes, porém, são os possuidores das chamadas sobrancelhas de dragão e da orelha das cinco fortunas, pois, tais características, são indicativos de bons presságios para seus portadores. A primeira revela uma pessoa inteligente, bom negociante e muito corajosa; aquele que teve a sorte de possui-las, será rico e respeitado e terá uma família unida e feliz. A segunda, acena com uma vida longa para o seu portador, além de, fortuna, uma casa confortável e, do mesmo modo, uma família feliz.
Já os olhos são as fontes da montanha, revelam o estado da mente. Se a pessoa é sadia, seus olhos são leves, vivos e brilhantes. Se a pessoa mostra-se surpresa, ela os arregala, se está zangada, ergue os seus cantos; se demonstra interesse por algo, eles brilham.
A paixão pode ser denunciada pelos cantos caídos, a alegria, pelo ato de apertá-los e, uma inflamação, pela secreção visível nas bordas e junto ao orifício lacrimal.
Os olhos são analisados de forma mais aprofundada pela Iridologia, que registra tudo o que se passa no Sistema Nervoso Central. Observada pela Fisiognomonia, a íris deve estar cercada, proporcionalmente, pela parte branca dos olhos (esclerótica). Nas mulheres, uma esclerótica esverdeada denota esterilidade.
Olhos ejectados, brilhantes e caídos, denunciam problemas da tiróide ou doença de Basedow. Uma pessoa com uma forte crise de asma, desloca a íris para os lados, ficando com um semblante de velho. O indivíduo vitimado por uma hemorragia cerebral tem as íris voltadas para o centro da face, enquanto que a pessoa diabética, possui a íris de um olho só voltada para a lateral e o canceroso tem-nas direccionadas para os lados, da mesma forma que os asmáticos.
Linhas verticais entre os olhos, evidenciam problemas no fígado e na vesícula biliar. Duas linhas paralelas deixam claro que o indivíduo padece de um fígado sem energia; uma única linha evidencia um baço sobrecarregado.
Rugas na testa e lábios inchados, indicam distúrbios no sistema digestivo. Um sinal preto no "Yin Tang" (ponto existente entre as sobrancelhas) é indício de uma doença de longa recuperação.
Bolsas ou círculos escuros sob os olhos, caracterizam um mau funcionamento dos rins, enquanto que um sinal entre o nariz e o olho, indicam o início de uma gastrite. Quanto às pálpebras inferiores, se inchadas e intumescidas, revelam nos homens, possibilidades de gerarem uma grande prole; se nas mulheres, assinalamos período menstrual ou uma eventual gravidez.
O Nariz
O nariz ocupa o centro do rosto humano é a colina mais alta, é o símbolo do Ego e está ligado à sexualidade. Em momentos de introspecção, quando falando ou pensando, referimo-nos a nós mesmos, apontamos para o nariz. Ele é, pois, a primeira fronteira com o mundo exterior. Só o homem possui nariz, que é o órgão que se desenvolve mais lentamente, levando, aproximadamente, vinte e seis anos.
O nariz é a flor da vida; o olho, o broto; o dente, a folha e, a orelha, o fruto. Temos plantado no pescoço um rosto bem sustentado, para que nada despenque. As narinas bem desenvolvidas esclarecem que os ministros do corpo (os pulmões) são fortes.
Um nariz inchado, oleoso e brilhante, acusa excesso de consumo de proteína animal. Nariz pequeno relaciona-se a pulmões fracos e baixa função genital; nariz comprido a uma pessoa vigorosa, inclusive quanto à actividade sexual e, possivelmente, possuidora de um genital avantajado. Um nariz curto denuncia uma falha cardíaca ou um estreitamento da aorta; o inchado e com vasos sanguíneos visíveis, evidencia a má condição do coração.
A ponta do nariz também fornece dados para o diagnóstico fisiognomônico. Nariz com a ponta esverdeada é sinal de doença crónica; com a ponta amarela, de prisão de ventre; a ponta pálida denota azia e azedume no estômago; a ponta preta, indica sinais de cansaço e stress. A coloração verde escurecida da ponta do nariz, denuncia que a pessoa sofre de fortes dores pelo corpo; se a ponta é branca, acusa temperatura e pressão baixas; já a coloração amarelo-avermelhada, denota má circulação e, em alguns casos, febre.
A Boca
A boca tem estreita relação com o cérebro (mesencéfalo) e a mente. Ela é a porta de entrada dos desejos, da paixão, do desastre e da tragédia. A boca ideal precisa ter fragrância e folhas (dentes) sadias, nela deveria caber um punho fechado.
As bocas pequenas são de pessoas que transpiram muito e a qualquer instante, devido à pouca troca de ar que ela proporciona. A boca manifesta os sabores para, desse modo, designar os órgãos a ela relacionados: os alimentos picantes, por exemplo, são exigidos pelos pulmões; os salgados, pelos rins; os ácidos, pelo fígado; os amargos, pelo coração; os doces pelo pâncreas e, os azedos, pelo estômago.
Uma boca muito pequena, com lábios infantis, erguidos, revelam problemas na bexiga, devido às forças sugadoras retardadas, que se manifestam através da enurese nocturna.
Os lábios também dão sua contribuição para a Fisiognomonia. Lábios grossos acusam grande potência sexual e, as pessoas que os têm secos e caídos, são lentas e têm tendência à longevidade; o contrário revela pessoas tagarelas e stressadas.
Lábios secos, nas mulheres, denunciam corrimento ou aborto. Lábios finos e pálidos indicam saúde frágil. Um lábio superior inchado anuncia dilatação do fígado. Já a presença de um quisto no lábio inferior direito, prenuncia problemas estomacais , acidez ou início de úlcera no lado esquerdo do estômago, acompanhados de ferimento na sola do pé esquerdo. Inversamente, a ocorrência de quistos no lábio inferior esquerdo, acusa dificuldades no lado direito do estômago, acompanhadas de ferimento na sola do pé direito.
Lábios com peles quebradiças, acusam desidratação; a pessoa que lambe o lábio superior, constantemente, inflama a garganta do lado esquerdo, ao passo que, aquela que lambe o lábio inferior, seguidamente, inflama o lado direito da garganta.
Concluindo, podemos dizer que as pessoas idosas têm propensão a deixar escorrer saliva pelos cantos da boca porque, nelas, esse órgão é frouxo e fraco e que, os portadores de lábios polpudos e salientes, são pessoas depressivas e nervosas, com acentuada propensão à histeria.
A Língua
A língua também tem seus segredos. Não é à toa que, quando uma pessoa mostra a língua, dizemos que é debochada. Ela mede a nossa saúde, sua superfície mostra sua relação com o coração, o pâncreas, o fígado e os rins. Cada uma das suas regiões está ligada a um desses órgãos e o coração parece ser o seu irmão mais próximo, devido à semelhança existente entre eles.
A língua ideal é cor-de-rosa, larga e arredondada, podendo possuir uma capa fina e húmida sobre toda a sua superfície.
A língua rachada no meio sinaliza problemas no fígado e no baço e, se esta rachadura for profunda, isto indica a ocorrência de problemas cardíacos. A coloração amarela revela problemas no fígado, na vesícula biliar e no pâncreas. Por seu turno, a cor vermelha indica úlceras ou cancro, no estômago ou nos intestinos. Já a língua com uma coloração esbranquiçada, revela excesso de muco no estômago e, aquela que não pode ser esticada para fora, em linha recta, ou que se mostra trémula, aponta problemas no cérebro e no sistema nervoso. A língua com uma capa branca, espessa, pegajosa e lisa, e opaca, tipo mofo, está relacionada a problemas no estômago, e no intestino grosso, e denuncia um intestino delgado sem energia, além de possibilidades de infecção das vias respiratórias.
Uma capa amarela, seca, sobre a língua, aliada a mãos quentes e pés frios, além de olhos vermelhos, injectados, revelam febre intestinal e secura da água corporal; mucosidade acinzentada revela, igualmente, perda de água, mas um cinza escuro e pegajoso, denuncia inflamação dos rins e debilidade das vísceras, pois os rins são os únicos órgãos que não se recompõem.
Pouca mucosidade ou um muco muito vermelho, identificam febre interna aliada a prisão de ventre e, normalmente, diabetes. Voltando à cor, podemos afirmar que língua clara é indício de infecção renal; uma ponta muito vermelha revela excesso de energia no coração mas, se a ponta do nariz for, do mesmo modo, avermelhada, isso acusa um coração inchado. Grânulos em volta de uma língua muito vermelha, significam excesso de energia nos pulmões e carência de água no organismo.
Uma língua inchada, que não cabe entre os dentes, diagnostica a ocorrência de vermes intestinais; a língua grande é característica de quem padece de hipertrofia cardíaca e, a fina, de pessoa que sofre de infecção do miocárdio ou de palpitações. Uma língua grossa e redonda caracteriza o indivíduo que tem o chamado coração de boi e , concomitantemente, problemas nas válvulas cardíacas, enquanto que uma língua acinzentada aliada à presença de gases tipificam uma pessoa vitimada por um derrame cerebral. E, atenção: mulheres grávidas com uma língua roxa ou violeta pode ser indício de morte do feto!
A Voz
O diagnóstico pelo rosto também tem na voz um importante demonstrativo, senão vejamos: a voz que apresenta uma tonalidade triste designa doença hepática enquanto que, aquela com um timbre que passa uma impressão de pressa, de urgência, assinala problemas pulmonares. A voz baixa acusa doença na bexiga, enquanto que a voz clara indica que a vesícula biliar não está bem. A voz que vai sumindo ao se falar, é típica de pessoa com problemas renais e, contrariamente, a voz ruidosa, volumosa indica que o coração não vai muito bem. Uma voz curta e entrecortada, denota doença no intestino delgado; a voz rápida, acusa problemas no estômago e, a alongada e demorada, diz-nos que o intestino grosso está doente.
A voz isolada, por vezes assustada, pode prenunciar sintoma de doença nos ossos, enquanto que a voz cantada ou chorosa, é de uma pessoa que sofre do pâncreas e tem doença estomacal. O esgotamento da vesícula biliar pode ser diagnosticado numa pessoa que briga, reclama muito e só vive dando lições de moral nos outros, e cujas unhas têm uma coloração esverdeada; o esgotamento mental pode ser percebido na voz fina, repetitiva, enquanto que prenúncios de problemas mentais podem ser descobertos pelo bom fisiognomonista numa voz que seja fina e alongada, como se a pessoa forçasse a garganta..
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