CROMOTERAPIA
Várias foram as civilizações antigas, como a egípcia, a grega, a indiana, a chinesa e outras que fizeram uso das cores para tratamento de saúde. Na China e na Índia a cor era mais relacionada à Mitologia e à Astrologia.
Na Grécia muitos filósofos-médicos foram absorver o conhecimento da ciência médica na fonte egípcia, com os sacerdotes-médicos.
A Cromoterapia está intimamente ligada ao antigo Egipto assim como a própria Medicina. O vínculo da Medicina ao Egipto data de 2800 a.C. com Imhotep, considerado o Pai Universal da Medicina, pois foi ele quem escreveu os primeiros livros de Medicina, em rolos de papiros. E também foi ele quem fundou a primeira Escola de Medicina.
Séculos mais tarde, Hipócrates (460-377 a.C.), médico grego, esteve no Egipto estudando a matéria Médica com os sacerdotes-médicos, durante três anos. De retorno a Cós, sua cidade natal, fundou a primeira Escola de Medicina da Grécia e elaborou o Juramento Médico baseado nos escritos de Imhotep.
Também o tratamento médico com o uso de cores se iniciou no Egipto, conforme pesquisas do Dr. Paul Galioughi, autor do livro “La Médicine des Pharaons”, onde relata como os sacerdotes-médicos tratavam os doentes com as cores, utilizando-se de flores e pedras preciosas.
Então, podemos dizer que a Cromoterapia nasceu no antigo Egipto; adormeceu milénios; e ressurge como uma Medicina-energética, assim como a Homeopatia e a Acupunctura.
Diversos foram os pesquisadores do uso das cores, dos quais citamos:
- Jonh Ott – Médico e Director do Instituto Sarasota – Flórida/U.S.A., que pesquisou o efeito das cores sobre tumores cancerosos. Autor do livro “Health And Light”;
- Dinshah Ghadiali – Médico indiano, residente em New Jersey/U.S.A., que estruturou a Cromoterapia com bases científicas. Autor de uma Enciclopédia, em 3 volumes, sobre a utilização das cores nas doenças;
- Niels Finsen - Médico em Copenhaga, Dinamarca. Autor do livro “Propriedades Actínicas da Luz do Sol”. Fundou o Instituto da Luz para a cura de pacientes com tuberculose. Realizou curas surpreendentes em cerca de dois mil pacientes com a aplicação da Cromoterapia, recebendo o Prémio Nobel, em 1903;
- René Nunes - Jornalista, Conferencista e Professor, de Brasília - Brasil (falecido em 1995), que se dedicou à pesquisa e aplicação da Cromoterapia em mais de dez mil pacientes, obtendo grande índice de recuperação. Autor de diversas obras, das quais cito “Cromoterapia Técnica”. Foi o grande divulgador da Cromoterapia como ciência médica-energética no Brasil e no exterior.
Define-se a Cromoterapia como a ciência que utiliza as cores do Espectro Solar para restaurar o equilíbrio físico-energético em áreas do corpo humano atingidas por alguma disfunção.
As 7 cores do Espectro são: - VERMELHO - LARANJA - AMARELO - VERDE - AZUL - ANIL – VIOLETA
- A Cromoterapia está fundamentada em três ciências:
Medicina – A arte de curar; - Física – Ciência que estuda as transformações da energia, em especial no capítulo dedicada à natureza da luz: sua origem no espectro electromagnético e dos seus elementos, como comprimento de onda, frequência e velocidade;
- Bioenergética – Ciência que demonstra a existência do corpo bioenergêtico, analisando a energia vital.
A Cromoterapia traz benefícios aos portadores de qualquer disfunção, começando por aliviar as dores e finalmente pela recuperação dos pacientes, na maioria das doenças. Salienta-se a eficácia da Cromoterapia no tratamento da Enxaqueca, doença que atinge um terço da população mundial adulta, conforme estatística da OMS (Organização Mundial de Saúde). A causa principal da Enxaqueca é energética (entrada de energia cósmica pela região occipital), mas pode estar aliada a uma disfunção orgânica como tensão pré-menstrual, má digestão, sinusite, problemas de visão, obstrução das carótidas que conduzem o sangue até aos neurónios, compressão das vértebras da coluna cervical, etc...
A Cromoterapia faz o equilíbrio do fluxo energético e trata a causa física, eliminando a dor e restabelecendo a saúde após uma série de aplicações, numa média de dez a quinze. A CROMOTERAPIA consta da relação das principais terapias alternativas ou complementares reconhecidas pela OMS em 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata. Essa relação foi ratificada pela OMS em 1983, através do Director Geral da World Health Organization-OMS, Dr. Halfdan Mahler, e pelo Director do Programa de Medicinas Tradiconais da OMS, Dr. Robert Bannerman.
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